9 pequenos grandes lugares que você precisa conhecer em São Paulo

É que a criatividade não tem tamanho. Nem a variedade de opções. Casarões, bares, garagens e até obras arquitetônicas. Para deixar claro que tamanho nem sempre é a chave do sucesso.

E o melhor: boa parte das dicas desta lista, é bem atendida pelo sistema de transporte público da cidade. Sendo assim você pode direcionar suas energias para aproveitar os espaços e esquecer as chaves do carro em casa.

1. Loja, balada, quintal e coração aberto

A Fatiado Discos, na Pompeia, está semana atrás de semana entre as melhores programações da cidade. KL Jay, ex-VJ da MTV e eterno DJ dos Racionais, comanda o som frequentemente. Thaíde (agachado à direita na foto) já fez a festa por lá também. A loja moderninha combina venda de vinis, festas com DJs (soul, reggae, hip hop, rockabilly, punk nacional e MPB) e gastronomia. Tem ainda um espaço livre no quintal, com sofás, bancos e poltronas e uma vista bem legal da zona oeste de São Paulo. Todas as terças-feiras, acontece o já tradicional Jantar dos Refugiados, em parceria com a Ocupação Leila Khaled. É o dia em que os refugiados apresentam sua culinária ao público. Nas torneiras, chopes artesanais do interior de São Paulo e, no quintal, uma churrasqueira que serve para a preparação dos pratos – carnívoros, veganos e vegetarianas.

Onde: Avenida Professor Alfonso Bovero, 382, Pompeia.

2. O bar da portinha de vidro

Foto: Divulgação.

O Barouche é mais um dos sinais de que o Largo do Arouche ainda vai mudar muito. Abandonado até pouco tempo, o lugar passa a ser alvo das mais diversas investidas nos últimos anos. Em apenas 35 m², o bar é reconhecido pelas porções e pelo parklet, bem à frente do imóvel. “Escondido” num condomínio residencial, é justamente o parklet que dá o sinal de vida do lugar. O cardápio e as opções de bebida também não são muitas, o que não quer dizer que sejam ruins. Muito pelo contrário. Curadoria é tudo.

Onde: Largo do Arouche, 103, República.

3. Sebo é cult, sim

Foto: DesculpeAPoeira / Instagram.

Já são mais de dois anos de existência. Continua pequeno – são 24 m² – e continua “improvisado” em uma garagem. O sebo Desculpe a Poeira vende livros e revistas usados e começou como venda da biblioteca pessoal do jornalista Ricardo Lombardi, que passou por algumas maiores redações do País para “desistir” da carreira pouco antes de completar os 45 anos. As raridades literárias ficam bem na entrada daqueles antigos e classudos prédios de três andares erguidos lá nos anos 1930. Fica bem servido pelo Metrô e pelo corredor de ônibus da Teodoro Sampaio. É que quem chega de carro perde a chance de ir lendo na volta…

Onde: R. Sebastião Velho, 28A – Pinheiros.

4. O mesmo bar, a mesma esquina. Clientes novos

Foto: Divulgação.

O Bar leva o nome do Biu, mas é bom colocar as coisas no lugar, né? O Bar do Biu, na verdade, é a união dos esforços da cozinheira Edí, de Jussiape, na Bahia, e Severino, o Biu, paraibano de Queimadas. Em 1983, eles abriram o Bar do Biu, que segue na esquina da João Moura com a Cardeal Arcoverde. As tardes de sábado são certeza de esperar um pouco até conseguir um lugar. Baião de dois, carne seca desfiada, queijo coalho, abóbora, batata-doce, feijão de corda, linguiça curada… Todos acompanhados de farinha de mandioca e manteiga de garrafa. Sem contar que o Biu serve feijoada todos os dias. Ah, as opções vegetarianas também fazem sucesso.

Onde: R. Cardeal Arcoverde, 776, Pinheiros

5. A casa de Vidro da arquiteta do Masp

Foto: Divulgação.Primeiro projeto construído da arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi, a já mostrava todas as qualidades que viriam a marcar o projeto do Museu de Artes de São Paulo Assis Chateaubriand, o MASP. Loteado na antiga Fazenda de Chá Muller Carioba, na região do Morumbi, a Casa de Vidro nasceu em 1951 para ser residência do casal Lina Bo Bardi e Pietro Maria Bardi, mas também a sede do Instituto de Arte Contemporânea. É simplesmente a primeira em toda região, na época dominada pela Mata Atlântica. A residência torna-se um “pequeno” detalhe na área de 7.000 m2, repleta de jardins dos mais bem cuidados.

Onde: Rua General Almério de Moura, 200 – Morumbi.
Quanto: R$20 e R$10 (meia-entrada).

6. Casarão multiuso da Santa Cecília

Imagem: Reprodução.O casarão reformado traz um pouco de tudo: Festas na rua, cinema, shows com o melhor do circuito indie, exposições, mas também recebe eventos corporativos e serve almoço. Com o ar de “faça você mesmo”, a Cecília (Associação Cultural Cecília) está aberta para aulas, palestras e workshops. A coisa é ficar esperto no que está rolando. É certeza de algum programa bem interessante.

Onde: Rua Vitorino Carmilo, 449, Santa Cecília.

7. Uma kombi em defesa da alimentação saudável

Foto: Divulgação.

A Komborgânica nasceu da ideia de levar produtos naturais sem nenhum tipo de agrotóxico, dos produtores do interior de São Paulo e Minas Gerais para a mesa dos clientes. A Nica, simpática Kombi, foi a forma encontrada para circular a capital, fazendo do automóvel uma feira orgânica ambulante. Mas desde o final do ano passado já não há mais a necessidade de correr atrás da Kombi. Além do roteiro itinerante, a Komborgânica está “estacionada” dentro do espaço colaborativo CaZa+,na Pompeia.

Onde: Rua Coronel Melo de Oliveira, 1121 – Vila Pompeia.

8. Falafel e muito mais

Foto: Divulgação.

Mistura de restaurante e lanchonete que é especialista na cozinha do mediterrâneo. Falafada, o nome já entrega e, claro, o falafel é a especialidade da casas. Mas a variadade de lanches e pratos é ótima – incluindo opções vegetarianas. A decoração é aquela que já virou tradicional dos lugares “moderninhos”: Cardápio na lousa, tijolos aparentes, balcão, lâmpadas penduradas e móveis de madeira.

Onde: Rua Martinico Prado, 172, Vila Buarque.

9. A editora que cabe dentro de uma banca

Foto: Divulgação.

A Banca Tatuí é o primeiro filho não literário da editora Lote 42, fundada em dezembro de 2012. O que era mais uma banca de jornais no Centro de São Paulo acabou transformada em loja física para livros, HQs e todo tipo publicações independentes. É o primeiro espaço desse tipo capital. E a venda dos zines, revistas, livros e jornais alternativos é acompanhada minishows e lançamentos.

Onde: Rua Barão de Tatuí, 275, na Santa Cecília.

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Fonte: The Huffington Post Brasil.

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