O aplicativo, chamado Jelbi, é executado pela autoridade de transporte da BVG e funciona com tecnologia da Trafi, uma startup lituana que construiu uma plataforma de mobilidade semelhante em Vilnius, e tem parceria com Praga e Jacarta. Sob exigência da BVG, todos os serviços parceiros devem ser totalmente integrados ao Jelbi. Isso significa que os usuários podem pagar por todas as opções de mobilidade na plataforma com apenas um registro – e é isso que torna o aplicativo tão único.
A plataforma da Trafi também é usada em outros lugares por algumas empresas privadas, incluindo a Lyft, que recentemente começou a oferecer informações sobre transporte público, compartilhamento de bicicletas e patinetes em seu próprio aplicativo em algumas cidades. A empresa de tecnologia também está em conversas com grandes cidades ao redor do mundo para construir aplicativos abrangentes semelhantes ao de Berlim.
Para os viajantes, tornar mais simples fazer uma viagem sem carro próprio pode tornar menos provável que eles sintam a necessidade de dirigir. Para as cidades, os dados da plataforma também podem eventualmente levar a um melhor transporte. “Se você entender como uma cidade como as pessoas se movem e que tipo de serviços elas usam, então você pode realmente dar o próximo passo e, por exemplo, incentivar certos modos de mobilidade, ou iniciar taxas de congestionamento, e assim por diante”, diz Christof Schminke, diretor na Alemanha da Trafi, a empresa de tecnologia que construiu a plataforma para a BVG, empresa de transporte público de Berlim. É um passo, diz ele, em “realmente para ir na direção de sermos mais livres de emissões”.
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Fonte: Fast Company (Inglês).