Programa de Emagrecimento registra aumento de 55% no número de novos pacientes

Neste dia 4 de março, Dia Mundial da Obesidade, a Organização Mundial de Saúde reforça a importância do estímulo a medidas para a prevenção e tratamento da doença, que pode ser causada por diversos fatores: genéticos, sociais, psicológicos ou metabólicos. A obesidade é uma doença crônica e, assim como o excesso de peso, aumenta o risco para o desenvolvimento de diversas outras doenças, como as cardiovasculares, diabetes e alguns tipos de cânceres.

Por isso é fundamental o empenho dos profissionais de saúde e demais entes do setor no enfrentamento do problema que aflige mais da metade da população brasileira, segundo o Ministério da Saúde. De acordo com dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico mais recente – o Vigitel Brasil 2020 – 57,5% dos brasileiros têm excesso de peso, com maior frequência entre homens (58,9%) do que entre mulheres (56,2%). Já a frequência de adultos obesos foi de 21,5%, com maior prevalência entre mulheres (22,6%) do que entre homens (20,3%).      

Nesse sentido, a Amil comemora o alcance do seu Programa de Emagrecimento, criado em junho de 2016 e aprovado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar. Desde a sua criação até dezembro de 2021, o Programa atendeu 54.419 pacientes. Somente no último ano, foram realizados 25.189 atendimentos, sendo 15.765 presenciais e 9.424 via teleatendimento. Em 2021 verificou-se ainda um aumento de 55% no número de novos pacientes do Programa, passando de 2.153 em 2020 para 4.829 beneficiários atendidos no ano passado.      

Os números registrados pela operadora de planos de saúde refletem o ganho de peso decorrente do sedentarismo experimentado durante a pandemia de Covid-19, assim como os problemas de saúde acarretados pela ausência de atividade física regular. Beneficiários que participam do Programa de Emagrecimento recebem atenção e cuidados de uma equipe multidisciplinar, em consultas individuais, onde é traçado um plano terapêutico. Nutricionistas, psicólogos e médicos clínicos gerais organizam o cuidado, alinhando o atendimento com endocrinologistas, cardiologistas, enfermeiros e profissionais de educação física, entre outros.

O tratamento da obesidade requer coordenação do cuidado para que o paciente consiga caminhar com segurança por todas as etapas do processo, passando pela mudança de hábitos e de estilo de vida, pela reeducação alimentar e pela prática regular de exercícios físicos. O Programa também utiliza escala para rastreio de compulsão alimentar e questões relacionadas à ansiedade, sendo importante na organização do cuidado de cada participante.      

“Entre os casos de sucesso, destacamos pacientes que ingressaram no Programa com diagnóstico de compulsão alimentar, depressão e com problemas de locomoção decorrentes do quadro de obesidade. São beneficiários que receberam o acompanhamento multidisciplinar, enfrentaram o problema e conquistaram hábitos de vida mais saudáveis, saindo da zona de riscos à saúde provenientes da obesidade e retomando a autoestima muitas vezes perdida. A abordagem multidisciplinar possibilita que o paciente compreenda a obesidade como uma doença crônica que deve ser tratada a longo prazo. Pequenas mudanças podem trazer melhoria da saúde e aumento da qualidade de vida”, explica Cássia Veras, coordenadora do Programa de Emagrecimento da Amil. 

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