Em janeiro, os brasileiros acorreram às instituições financeiras para obter empréstimos. Segundo o IFE (Índice FinanZero de Empréstimos), um aumento de 74% em relação ao mesmo mês de 2021, de 100 pontos para 174 pontos. Entre os principais motivos do pedido estava um aumento de 53% na dívida em relação a dezembro de 2021.
Além disso, a demanda por empréstimos em janeiro deste ano aumentou 8,2% em relação a janeiro de 2021 e 29,5% em relação a dezembro do ano passado. Os maiores tomadores de empréstimos são homens, com idade média de 35 anos. Quase 80% das solicitações são de pessoas sem ensino superior, e o Sudeste lidera a busca por crédito.
A pesquisa também mostrou que as buscas no Google também dispararam. De acordo com o índice, que avalia 4,87 milhões de buscas em buscadores, em janeiro de 2022, as buscas por “simulação de empréstimo” aumentaram 450% em relação ao mês anterior.
De acordo com o levantamento, a dívida equivale a 32,16% do total de pedidos de crédito. Seguido por negócio próprio, atingindo 15,71%. Neste último, esses números também se referem ao crescimento do MEI registrado no Brasil.
Somente em 2022, cerca de 2 milhões de microempreendedores individuais crescerão, segundo a Receita Federal. Além disso, para o necessário crescimento do empreendedorismo, em que os brasileiros veem abrir seus próprios negócios como uma alternativa para sair das dívidas.
Por fim, o empréstimo pessoal passou de 2,8% no final de 2020 para 3% no final do ano passado. Para as empresas, a métrica passou de 1,2% para 1,3% na mesma comparação.
Segundo as informações deste levantamento, 44,4% disseram usar o dinheiro para a quitação de dívidas. E neste ponto, conforme conclui o relatório, as fintechs levam vantagem por oferecerem condições de empréstimo pessoal online mais rápidas e facilitadas para o contratante.