Escassez hídrica e déficit futuro são temas discutidos no Dia Mundial da Água

No último dia 22, comemorou-se o Dia Mundial da Água, data estabelecida para conscientizar as pessoas acerca da urgência da preservação desse recurso natural, bem como sobre a sua importância para a manutenção da vida humana. Além da questão ambiental, a acessibilidade, disponibilidade e qualidade da água são fatores a serem discutidos, visto que, o cenário global aponta para sérios problemas de escassez hídrica e econômica, além de um possível déficit de 40% até o final desta década, conforme os estudos da ONG Water Resources.

Segundo compilado de estatísticas do portal Trata Brasil, 5,3 bilhões de pessoas no mundo usaram algum serviço disponível e livre de contaminação, assim como 45% da população mundial teve acesso ao atendimento de saneamento gerenciado de forma segura. Contudo, as estimativas acerca da oferta do bem natural mostram que mais de 2 bilhões de indivíduos vivem em países em situação de estresse hídrico e outras 4 bilhões sofrem com a escassez física do recurso. Também, 1,6 bilhões enfrentam a privação econômica da água, ou seja, falta de infraestrutura necessária para conceder o acesso a ela, embora esteja fisicamente presente.

Além disso, em um panorama nacional, o Brasil, apesar de ser um dos maiores detentores de água doce da América Latina, tem um consumo regular de 42,1 litros acima do recomendado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como a quantidade suficiente para atender as necessidades básicas de um ser humano. Nacionalmente, o país enfrenta também o problema das grandes perdas na distribuição, o que chega a atingir diariamente a média de 7,5 mil piscinas olímpicas de líquido perdido.

Em contrapartida, o atendimento com saneamento de forma integral – água, esgoto e gestão de resíduos, auxilia na manutenção do ciclo hídrico e na conservação do bem natural. “O abastecimento e o esgotamento sanitário trabalham juntos para a preservação do meio ambiente. Quando todo o efluente coletado é tratado, pode ser encaminhado para os cursos dos rios sem risco de contaminação ou danos à vida aquática”, comenta o Diretor Geral da Atibaia Saneamento, Mateus Banaco.

Para ele, tão importante quanto enfatizar a economia e reuso no dia a dia é investir em infraestrutura adequada para a coleta e tratamento de esgoto. Segundo o gestor, o Marco Legal do Saneamento Básico pode auxiliar para que a universalização do serviço seja uma realidade no país até 2033. Nesse sentido, localmente, a Atibaia Saneamento trabalha há quase nove anos na assistência à população e firma metas importantes para a expansão do atendimento na cidade.

 

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