Hércules estima crescimento nas vendas EPIs contra quedas

A edição do levantamento “Indicadores do Mercado Brasileiro de Equipamentos de Proteção Individual 2021”, feito pela a Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho (Animaseg) sobre o panorama nacional do setor de equipamentos de proteção individual (EPI), divulgado em dezembro, aponta que 2021 corresponde ao terceiro ano consecutivo de crescimento nas vendas de instrumentos contra quedas, superando em 6% o ano de 2020, segundo informações das 157 empresas participantes da pesquisa, o equivalente a 80% deste mercado.

O relatório, que traz os indicadores de 2020 e as expectativas dos associados para o fechamento de 2021, estima a comercialização de 1.490.254 itens da categoria em 2021, contra 1.405.900 no ano anterior, 1.346.550 em 2019 e 1.238.500 em 2018. O número é o maior registrado no período de 2013 a 2021.

Neste cenário, a Hércules, empresa do grupo Ansell, que atua na produção de EPIs e uma das colaboradoras do relatório, aponta que as perspectivas de vendas tendem a acompanhar o aquecimento de algumas áreas da economia. Para Marcio Guimarães, Diretor de Vendas da empresa, “os equipamentos em altura são utilizados na indústria em geral. Os índices de crescimento de setores como a construção civil, que também é uma das áreas que demandam o uso de equipamentos para atividades verticais, tendem a contribuir para o aumento na produção”. A empresa deve seguir a tendência de alta do mercado apresentada no relatório, e registar aumento nas vendas, no fechamento do ano fiscal.

Além da construção, a utilização destes instrumentos são frequentes por empresas de telefonia, eletricidade, água e esgoto, limpeza externa dos edifícios, entre outras, e também por instituições como, por exemplo, o Corpo de Bombeiros. Conforme destaca o diretor, um dos fatores fundamentais para a realização de serviços de risco é a segurança e confiabilidade proporcionadas pelas EPIs”. 

A categoria equipamentos contra quedas, presente no levantamento da Animaseg, inclui cinturões-paraquedistas e abdominais; os trava-quedas para linhas flexível (nas categorias cordas, cabo de aço) e rígidas (cabo de aço e trilho); os trava-quedas retrátil; e os talabartes de segurança simples ou duplo e de posicionamento e restrição. 

De acordo com normas reguladoras (NRs) do Ministério do Trabalho e Previdência, a disponibilização dos equipamentos para proteção e prevenção é obrigatória pelas empresas e o uso indispensável aos profissionais. “Dentro da legislação, pela NR35, para qualquer trabalho realizado acima de dois metros de altura, é necessário ter equipamento de proteção contra quedas. Da mesma forma, a NR33 para acesso a espaço confinado. As normas reguladoras têm força de lei, assim tanto usuários, quanto empresas precisam atuar de acordo com as determinações para proteção e prevenção de acidentes”, informa Guimarães.

Tanto a NR 33 quanto a NR 35 fazem parte de um conjunto de normas reguladoras que servem de referência para a realização de trabalhos de forma segura. 

Para Guimarães, é fundamental que a fabricante atue em todo o processo, desde a produção dos acessórios e dispositivos, envolvendo testes e revisões ao atendimento aos clientes com instruções de uso e treinamentos. “Realizamos também a inspeção e higienização dos equipamentos baseados na NR6 – norma que regulamenta o uso de EPIs – efetuamos a entrega técnica dos produtos e desenvolvemos conteúdos para suporte. Nossos pilares de atuação são: performance, conforto e liderança técnica”, conclui.

A empresa conta em seu portfólio, apenas na categoria altura, com equipamentos de ancoragem, cintos de segurança, talabartes, trava-quedas e acessórios como conectores, extensores, bolsa para armazenamento de equipamentos, entre outros.

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