Hipertensão lidera queixas de entrevistados em pesquisa do Ministério da Saúde

Levantamento recente divulgado pelo Ministério da Saúde, resultado da pesquisa Vigitel Brasil realizada em todas as unidades da federação entre 2006 e 2020, aponta que entre as principais queixas apresentadas pelos entrevistados está a hipertensão. Pessoas que ingerem altas quantidades de sal, fumantes, sedentários e obesos têm mais chances de desenvolver a doença, que é um importante fator de risco para o desenvolvimento e o agravamento de outras condições de saúde.

De fato, segundo o mais recente boletim epidemiológico do Ministério, com a queda de óbitos por COVID-19 em março, o coronavírus deixou de liderar o ranking de mortes por doenças no país, ficando atrás do infarto e do Acidente Vascular Cerebral (AVC), possível consequência da hipertensão, mais conhecida como pressão alta. Quando essa situação acontece, as sequelas dependem da gravidade da lesão cerebral e do tratamento adequado, por isso é importante focar em terapias de reabilitação para diminuir qualquer tipo de dificuldade que tenha permanecido.  

Centros de reabilitação, como o recém-inaugurado no Hospital da Luz, na capital paulista, recebem pacientes por meio de indicação médica, internação decorrente de processo cirúrgico ou evento neurovascular, como o AVC, e por outras questões clínicas que necessitem de tratamento especializado para que o paciente volte à sua rotina social. 

“No processo de reabilitação é importante que o paciente seja acompanhado por profissionais especializados que realizem a gestão do caso por meio da discussão clínica e de indicadores de acompanhamento. Com base nessas informações é que são disponibilizadas as terapias que visam o cuidado integral do paciente”, explica Marcio Luiz de Oliveira Lima, diretor do Hospital da Luz, que abriga o centro de reabilitação estruturado para servir como referência no cuidado de adultos e crianças que necessitem de reabilitação neurológica e ortopédica.

O espaço tem capacidade para realizar mais de 200 atendimentos por mês, com estações de reabilitação para a prática de terapias como integração sensorial, terapia em gaiola e bobath, administradas por equipe multidisciplinar formada por psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e fisiatras.

É importante que o tratamento seja iniciado logo que possível, ainda no hospital, sendo realizado de forma constante e frequente para que o paciente possa superar sequelas, recuperar maior independência e ganhar mais qualidade de vida.

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