Marketing digital para divulgação de serviços médicos exige regras

A utilização das técnicas de marketing digital se tornou importante para quem busca visibilidade dos seus serviços. O cenário atual, onde as pessoas passam uma parte considerável do seu tempo conectadas à internet, fez com que muitas empresas e profissionais, de diversas áreas, adotassem estratégias para garantir seu crescimento no digital. Segundo a pesquisa de Maturidade do Marketing Digital e Venda no Brasil, 94% das empresas entrevistadas escolheram o marketing digital como alternativa para divulgação do seu trabalho.

Além da utilização rotineira, a internet se fez essencial desde o início da pandemia de Covid-19, quando alguns compromissos presenciais precisaram ser transferidos para o formato on-line. Na área da saúde, por exemplo, a telemedicina trouxe praticidade para médicos e pacientes. Em maio de 2022 o Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentou o método, oficialmente, definindo como “uma forma de serviços médicos mediados por tecnologias”. 

Ary Ribeiro, diretor da Telemedbrasil, empresa especializada em marketing digital para profissionais de saúde, esclarece que existem formas corretas para fazer a publicidade de serviços médicos, como a consulta digital ou a especialização em determinadas áreas. “Existem várias limitações quanto ao uso de publicidade na área médica, que é regulada no Brasil pelo CFM. Uma estratégia utilizada e permitida é a criação de conteúdos para estabelecer um relacionamento de confiança com potenciais clientes, público alvo ou pessoas que podem se tornar pacientes da clínica ou consultório”, explica.

A partir da consolidação dos atendimentos remotos, o exercício da atividade médica por meio de videochamadas, por exemplo, possibilitou a elaboração de consultórios 100% on-line. Segundo o empresário, a criação desses espaços digitais oferece conforto tanto para o médico quanto para o paciente. “Criar um consultório virtual é uma forma de otimizar a rotina dos profissionais de saúde e prestar um atendimento personalizado, dinâmico e humanizado. Uma estratégia de marketing que utilize ferramentas de automação, por exemplo, permite aos profissionais de saúde uma grande economia de tempo durante o processo”. 

Mesmo com a facilidade de compartilhamento que as redes sociais proporcionam, é preciso evitar alguns tipos de publicações que fogem das diretrizes pré-estabelecidas pelo CFM. Uma das proibições diz respeito à promoção de especialidades que os médicos não possuem, além de antiética, essa prática pode colocar em risco a vida dos pacientes. “Antes de divulgar os serviços, o profissional deve ser cauteloso e citar somente as competências que possam ser comprovadas. Outra proibição está relacionada à propaganda de aparelhagem. Portanto, mesmo que a clínica ou consultório possua equipamentos mais modernos, é proibido utilizá-los como vantagem para publicidade”, complementa Ary.

Ainda de acordo com o empresário, a exibição das imagens de “antes e depois”, vistas em alguns perfis que têm como especialidade as cirurgias plásticas, por exemplo, não são permitidas pelo CFM sem que haja autorização prévia. “É injusto usar pacientes e suas doenças ou questões de saúde para promover profissionais da área. No entanto, fotos que os pacientes autorizem a divulgação, podem ser usadas como estratégia de marketing. Mesmo assim, é preciso prosseguir com cautela”, informa Ribeiro.

Para evitar problemas legais, ou até mesmo ter a página retirada do ar, é fundamental que o profissional de saúde siga as regras pré-estabelecidas pelo órgão responsável e construa seu espaço digital de forma correta. 

Para saber mais, basta acessar o site da Telemedbrasil, startup especializada em marketing digital para médicos, em telemedbrasil.com.

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