Há cerca de um ano, o Open Banking (ou Sistema Financeiro Aberto, em português) chegou ao Brasil. O sistema de compartilhamento de dados financeiros ocorre de forma padronizada em uma única API (Application Programming Interface, na sigla em inglês – Interface de Programação de Aplicações, em português), plataforma integrada e segura. Por meio dela, diferentes instituições financeiras autorizadas pelo BC (Banco Central) têm acesso a dados de pessoas físicas e jurídicas, o que favorece a oferta de produtos e serviços customizados e mais favoráveis para cada caso.
Para Guilherme Mello, CEO da Loopa, empresa de tecnologia financeira, passadas as primeiras quatro fases do Open Banking, o compartilhamento de informações bancárias no país deve se integrar à realidade dos brasileiros em 2022.
“A gênese do Open Banking representa uma grande revolução e inovação para o mercado financeiro no país. Hoje, apesar de não estar totalmente implementado, já é possível notar os resultados que ele trará para o mercado, sobretudo para quem possui negócios de pequeno e médio porte. Contudo, é necessário conhecer e confiar na modalidade”, afirma.
Neste ponto, mais da metade (65%) dos brasileiros estão dispostos a compartilhar seus dados para obter melhores taxas, conforme estudo encomendado pela Quanto, plataforma de Open Banking, em parceria com a Aster Capital.
Mello destaca que um dos principais benefícios do sistema financeiro aberto é a facilidade que este traz para a concessão de crédito. “Além do mais, o modelo oferece taxas adequadas ao perfil de risco do tomador do empréstimo e serve para comparação de serviços entre as financeiras, valor de seguros, lucratividade de investimentos e outros serviços bancários”.
Cotação de propostas de crédito e antecipação de recebíveis
O empresário afirma que o Open Banking pode ajudar o empreendedor brasileiro a fazer melhores cotações de propostas de crédito e de antecipação de recebíveis. “Já estão em andamento implementações e integrações para disponibilizar o pagamento por Pix facilitado em aplicativos, ou seja, em breve não será mais necessário sair do aplicativo de entrega para finalizar o pagamento”.
Além disso, prossegue, a partir de março, haverá um recurso “muito interessante” disponível: o encaminhamento de crédito. “Agora, quem empreende não precisará mais bater de porta em porta nas instituições financeiras para saber condições de empréstimo e financiamento”, pontua. “Com o compartilhamento de dados do histórico do cliente, serão estas empresas que virão atrás do usuário, com propostas personalizadas e as melhores ofertas possíveis”.
Para o CEO da Loopa, o sistema financeiro aberto representa um avanço para novos negócios. “Quem se beneficia são os empreendedores que poderão comparar as melhores propostas e escolher a que mais faz sentido para seu negócio”.
Para mais informações, basta acessar: https://www.loopa.digital/