A Singularity University prevê como o mundo será em 2038: ‘irreconhecível’

O mundo irreconhecível em 2038, prevê o grupo, acontecerá com a disseminação da inteligência artificial em diversos campos, com a popularização dos robôs, além da chegada de tecnologias que parecem apenas um sonho distante hoje. Já para 2020, a equipe prevê a chegada da tecnologia de comunicação 5G ao redor do mundo. Carros voadores devem começar a riscar os céus de alguns países. A inteligência artificial deve ser usada em diagnósticos e recomendações terapêuticas em centros médicos americanos.

Além da melhoria na velocidade, espera-se que a rede 5G gere um ecossistema massivo para a Internet das Coisas (IoT). Foto: Racounter.

Dois anos depois, em 2022, os robôs ganharão espaço na sociedade, ocupando cargos de recepcionista ou assistente em lojas. Tarefas domésticas também serão realizadas por máquinas. Carros autônomos começam a conquistar os EUA e impressoras 3D permitirão que consumidores “fabriquem” roupas e objetos em casa, mudando a lógica do consumo. As viagens a Marte devem começar em 2024. Neste ano veremos drones sendo usados, inclusive para entregas de pacotes a telhados de casas. Fontes de energia solar e eólica terão espaço — e, principalmente, custo acessível. Os carros elétricos, por sua vez, serão metade da frota mundial. O trabalho exigirá preparo para lidar com inteligência artificial.

Ilustração de vôo de táxi voador em Dubai. Imagem: Divulgação.

Ser dono de um carro, em 2026, será algo estranho, já que veículos autônomos farão o transporte de pessoas. Isso quando não forem usados veículos voadores com decolagem vertical — a previsão é de 100 mil pessoas usando esse transporte em cidades como Los Angeles (EUA), São Paulo e Tóquio. Alimentação será um desafio e agricultura vertical em grandes centros urbanos será vital. Com 8 bilhões de pessoas conectadas a internet de alta velocidade, a realidade virtual será uma tecnologia comum no mundo.

Em 2028, energia solar e eólica serão responsáveis por quase 100% do consumo global, prevê o grupo. Esse ano também marca o ápice da demanda por petróleo. Dois anos depois, as emissões de carbono devem começar a cair, ricos terão à disposição tecnologias para prolongamento da vida e a inteligência artificial superará a inteligência humana. Robôs serão comuns em todos os locais de trabalho em 2032. Será possível transferir a consciência para robôs avatares para estar em locais remotos do mundo. Profissionais terão modificações, como coprocessadores ou comunicação web em tempo real.

Os robôs ganharão espaço na sociedade. Foto: Mayfield Robotics.

Conexões entre o córtex humano e a nuvem serão significativas em 2034, de acordo com as previsões da Singularity. Problemas globais como câncer e pobreza serão coisas do passado. Tratamentos para longevidade serão comuns em 2036. Cidades inteligentes, por sua vez, serão comuns — supereficazes no uso de energia solar, além de seguras e abundantes em alimentos.

Daqui 20 anos, em 2038, a realidade virtual e a inteligência artificial servirão para alavancar a vida humana no mundo todo. E o dia a dia será irreconhecível para nós.

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Por Vitor Caputo na Época Negócios.

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