Quinteto formado em 1982, a banda era um projeto de pós-punk com vocal de Nasi e baixo de Gaspa (que depois seriam integrantes do Ira!), bateria de Thomas Pappon (que formaria o Fellini, com Cadão Volpato) e as guitarras de Miguel Barella e Giuseppe Frippi.
O único registro fonográfico deixado pela banda foi o álbum homônimo, lançado em 1984, com oito faixas e pouco mais de 20 minutos. Não bastou para eternizar a força da banda. Quem assistiu aos shows do Voluntários da Pátria pelos muitos e pequenos palcos paulistanos da época deve ter guardado com carinho na memória canções poderosas como “O Home que Eu Amo” e “Cadê o Socialismo?”.
Gaspa não quis participar do show e será substituído por Sandra Coutinho. Integrante da banda punk feminina Mercenárias, ela chegou a participar de algumas apresentações do Voluntários da Pátria nos anos de atividade do grupo, entre 1982 e 1986.
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A história do Voluntários da Pátria se confunde com a do rock underground paulistano da primeira metade da década de 1980, assim como a do Ira!, Mercenárias, Smack, Azul 29 e AkiraS.
Começou em setembro de 1983 e terminou fevereiro de 1986.
O Voluntários teve três formações públicas.
Formação 1
Guilherme Isnard (vocal).
Miguel Barella (guitarra).
MinhoK (guitarra).
Maurício (baixo).
Thomas Pappon (bateria).
Formação 2
Nazi (vocal).
Miguel Barella (guitarra).
Giuseppe Lenti (guitarra).
Ricardo Gaspa (baixo).
Thomas Pappon (bateria).
Formação 3
Paulo H (vocal).
Miguel Barella (guitarra).
Giuseppe Lenti (guitarra).
AkiraS (baixo).
EdsonX (bateria).
Em São Paulo, o circuíto de shows passava pelo Carbono 14 (estréia dia 13 de maio de 1984), Napalm, Lira Paulistana, Madame Satã, SESC Pompéia, Val Improviso, Lei Seca e Black Jack. No Rio, Noites Cariocas, Circo Voador, Mamão com Açúcar e Parque Laje.
Gravaram o LP Voluntários da Pátria em 1984, que foi reeditado em CD com faixas gravadas ao vivo, num show comemorativo, em janeiro de 1990 no Aeroanta. A formação para essa comemoração foi: Nazi, Miguel, Giuseppe, Gaspa e Kuki na bateria.
Existe um vídeo raríssimo com duas apresentações no Napalm, onde aparecem na platéia membros de bandas obscuras de Brasília, que acabavam de chegar em São Paulo e que moravam no apartamento do Alex Antunes.
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Por Thales de Menezes em seu blog Vitrola na Folha de S.Paulo e informações da Saci Music.