Com a redução do imposto de importação para carros elétricos, podendo ficar entre 2% e 7%, de acordo com a eficiência energética, alguns projetos de compartilhamento de veículos com emissão zero podem ganhar novo impulso. Em Belo Horizonte, a startup Compact Moby foi autorizada pela prefeitura da capital mineira a realizar estudo para viabilidade de um projeto de compartilhamento até 8 de dezembro.
O projeto da Compact Moby – que segue o exemplo da Bike BH – é disponibilizar entre 30 e 50 carros elétricos de 2,5 metros de comprimento com pontos de recarga em vários lugares da cidade. Estes veículos serão fabricados com materiais recicláveis e ecológicos.
O investimento total é de R$ 8 milhões e a empresa busca parcerias para tirar a ideia do papel. Com base no Bike BH, o projeto da Compact Moby deve empregar um app para usuários cadastrados, bem como tarifas variadas e locais para entrega e retirada dos veículos.
A start-up por meio do processo conhecido como Manifestação de Interesse da Iniciativa Privada (MIP), foi autorizada pela Prefeitura de Belo Horizonte a desenvolver, até o dia 8 de dezembro, estudos de viabilidade desse sistema.
Para dirigir um desses veículos, de 2,5 m de comprimento – quatro vezes menor que a média dos automóveis convencionais –, o usuário deverá estar cadastrado no serviço por meio da internet ou aplicativo. “A ideia é começar a implantação de forma gradativa, e, conforme a demanda avançar, aumentaremos a oferta”, diz Danilo Prado, gestor do projeto do Compact Moby.
Segundo ele, o investimento por parte dos interessados em explorar o negócio giraria em torno de R$ 8 milhões. Prado informou que, por questões estratégicas, ainda não é possível dizer quais os modelos poderão ser usados na cidade, mas ressalta que veículos elétricos de montadoras francesas e chinesas já existem nesses moldes e são uma opção. “Também estamos estudando a viabilidade de um modelo nacional”, disse.
Benefícios
Conforme Cardoso, uma das vantagens do “car sharing” (“carro compartilhado”) é o fato de não exigir grandes obras e ainda ser uma solução complementar ao atual sistema de transporte.
“O compartilhamento de carros já é uma realidade em Recife e em outras cidades do mundo. Porém, informações que demonstram como esse sistema poderia ser implementado em Belo Horizonte dependem da avaliação da PBH Ativos depois que os estudos forem entregues”, informou a assessoria da prefeitura em nota. Caso o município opte pela implantação do sistema, um edital de licitação será aberto para todas as empresas participarem, ainda conforme a nota.
Meio ambiente. Outra vantagem dos carros comunitários é o fato de serem de matriz energética limpa. Não despejam gás carbônico na atmosfera.
Com informações O Tempo.