Esta semana, Lisboa aprovou a Visão Estratégica para a Mobilidade 2030. Foto: Gira Mobilidade.
Sou um grande adepto do uso da bicicleta para fazer trajetos mais curtos (ou nem tanto...) sempre que possível. Era assim em São Paulo, quando saía do Parque Villa Lobos cruzando as ciclovias ou mesmo dividindo a pista com os carros até a altura do shopping Morumbi para chegar ao trabalho, ou buscando as pistas vermelhas ou ruas mais calmas de Pinheiros para subir até a Paulista, quando mudei de emprego. Mas reconheço que nem sempre era fácil ou viável. Por isso, meu carro estava lá, sempre a postos. E aqui em Portugal não é diferente, ainda que eu use mais a magrela para passear e descobrir o país. O carro está na garagem e entra na rotina sempre que preciso, principalmente nas viagens mais longas que adoramos fazer. Mas o que vemos por aqui é um aumento cada vez maior de restrições ao uso do carro, principalmente nas grandes cidades. Dificuldade em achar lugares para estacionar na rua, restrições de acesso em várias partes da cidade, estacionamento caros, pedágios caros. Tudo isso acaba fazendo com que o comboio (o que nós chamamos de trem) seja a melhor opção, por exemplo, quando quero passear pela capital.
Lisboa possui pouco mais de 21 radares (agora querem chegar aos 40...). Foto: SAPO..