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Bebedouros públicos entram na lista de espécies ameaçadas de extinção
Sede? Sempre tinha um bebedeouro por perto. Ou uma torneira. Em último caso, bastava bater na porta e pedir que ninguém negava um copo d’água.
Sede? Sempre tinha um bebedeouro por perto. Ou uma torneira. Em último caso, bastava bater na porta e pedir que ninguém negava um copo d’água.
Às margens dos rios Anhangabaú e Tamanduateí nasceu São Paulo de Piratininga, onde chegaram os jesuítas pela trilha dos tupiniquins, que subia do mar à Serra de Paranabiacaba, em direção a Guarapiranga, Aricanduva. Cresceu para depois do Anhembi, do Butantã, do Ipiranga, cercou o Jaraguá, avançou o Vale do Paraíba. Habituou-se a comer mandioca, goiaba, paçoca, abacaxi, a tomar guaraná, suco de caju, catuaba. As palavras em tupi descrevem história e geografia dessa cidade porque assim ela nasceu, de europeus a seguir pegadas dos índios.
Se há um indicador que coloca todos os países no mesmo patamar é o de perdas e desperdício de comida. A cada ano, as nações industrializadas deixam de consumir 670 milhões de toneladas de alimento e as regiões em desenvolvimento não aproveitam 630 milhões de toneladas, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (ONU/FAO).
“As perdas estão relacionadas à produção, ao armazenamento e ao transporte”, afirma o boliviano Alan Bojanic, representante da FAO no Brasil. O desperdício tem a ver com práticas inadequadas de vendedores, que descartam itens em bom estado, e hábitos dos consumidores, que compram mais do que precisam e jogam no lixo boa parte da comida. “Somos estimulados a consumir cada vez mais. Até mesmo os alimentos se tornam descartáveis com muita facilidade”, diz.
Vista da pinacoteca do MASP em 2015. Foto: Eduardo Ortega.Nesta semana, durante a SP-Arte, o MASP lançou uma edição de seu icônico cavalete de cristal, utilizado para expor as obras de seu acervo. Com o aval e parceria do Instituto Bardi/Casa de Vidro, as novas peças de concreto e vidro foram redesenhadas pelo escritório Metro Arquitetos Associados, conforme o projeto original da arquiteta Lina Bo Bardi. A edição é limitada, cada unidade custa R$ 10 mil e a renda será revertida integralmente para projetos do Museu.
© Romullo Baratto.
Tirados de cena em 1996, os suportes de concreto, madeira e vidro tiveram seu projeto revisado pelo escritório METRO Arquitetos, que assumiu em área de expografia do MASP. Em 2015, o Museu trouxe de volta, os icônicos cavaletes de cristal e uma expografia bastante semelhante à original concebida por Lina Bo Bardi (1914-1992), que, quase cinco décadas depois, continua a impressionar por seu modo inovador de exibir obras de arte em um espaço museológico.
© Romullo Baratto.
Neles são exibidas 117 obras do acervo, abrangendo um arco temporal que vai do século 4 a.C. aos anos 2000, mesclando as diversas coleções do museu, espalhadas pela planta livre do segundo andar. Também chamados de cavaletes de vidro, eles havim sido removidos em 1996 e voltarem inseridos no contexto de recuperação das proposições da arquiteta para o MASP. Além disso, apresentam às gerações recentes um projeto expográfico radical que, nos últimos vinte anos, persistiu no imaginário do público brasileiro e internacional, porém conhecido pelos visitantes mais jovens do museu apenas por meio de fotografias ou documentação.
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Da Redação, com informações do MASP.
Pensar antes de agir, planejar e traçar objetivos, focar a atenção, ser flexível e controlar as emoções são habilidades consideradas essenciais na vida adulta, e pesquisas científicas mostram que elas devem ser ensinadas desde cedo.
A poluição urbana é um problema de saúde pública que gera medidas drásticas dos governos para diminuir as emissões de gases tóxicos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 7 milhões de pessoas morrem mais cedo no mundo devido a complicações ligadas aos poluentes nas cidades. Poucos se interessam, porém, aos efeitos sobre os animais domésticos – que, como o homem, respiram cotidianamente o mesmo ar contaminado das metrópoles.