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Salvador é a única cidade brasileira na lista dos melhores destinos turísticos de 2019 do New York Times
Farol da Barra um dos principais pontos turísticos de Salvador e que abriga o Museu Náutico. Foto: Tiago Caldas/Ag Haack
O que é que a Bahia tem? Para o jornal mais famoso do mundo, o americano The New York Times, o estado nordestino tem a única cidade do Brasil digna de ser incluída na lista dos 52 melhores lugares do planeta para se conhecer em 2019.
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Ao lado do zoológico, há um oásis selvagem em São Paulo a ser mapeado, com 236 espécies
Enclave de Mata Atlântica na zona sul da capital é analisado por especialistas, que identificaram nos últimos anos 157 espécies de aves, 25 de répteis e anfíbios e 29 de mamíferos; convivência com vida urbana exige construção de mais pontes. Foto: USP Imagens.
Uma ilha verde, cercada de concreto e asfalto por todos os lados. No entorno do Zoológico de São Paulo, na zona sul paulistana, um resquício de Mata Atlântica é o lar de 236 espécies de animais.
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Cidades brasileiras não figuram no ranking das 100 mais visitadas do mundo em 2018
Em 2018 nenhuma das 100 cidades mais visitadas por estrangeiros no mundo foi brasileira. A constatação é do estudo Top 100 City Destinations 2018, lançado pelo Euromonitor, um dos maiores centros de análises de dados do mundo.
No ano passado, o Rio de Janeiro era a única cidade brasileira na lista, na 94ª posição – caiu, agora, para 101ª.
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O que tem na mata? A contribuição de João Barbosa Rodrigues em livro ilustrado por jovens guaranis

A publicação é uma defesa do conhecimento nativo diante do meio científico. Mesmo com o vocabulário da época e das perspectivas do inicio do século portanto, defasadas, é um livro fundamental que reconhece a sabedoria indígena no Brasil e no mundo.
João Barbosa Rodrigues nasceu em 1842 durante o Império, no Rio de Janeiro. Foi professor de desenho no ColégioImagem: Reprodução. Pedro II, diretor do Museu Botânico do Amazonas, em Manaus, e diretor do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, onde trabalhou até morrer em 1909. Realizou diversas expedições, entre elas uma no vale do Rio Amazonas, de 1872 a 1874, com o objetivo de complementar os estudos sobre palmeiras de von Martius. A pesquisa de campo era tão importante em sua carreira que criou no Jardim Botânico, o cargo de naturalista viajante.
Publicou Sertum Palmarum Brasiliensium, em 1903, uma obra impressionante em dois volumes contendo 389 espécies de palmeiras ilustradas e seus usos descritos. Falante do tupi antigo, do nheengatu e do guarani, em 1905 publica Mbaé Kaá, Tapyiyetá Enoyndaua.
Barbosa Rodrigues teve rica experiência entre diferentes sociedades. Fez estudos e ilustrações detalhados de plantas e dos ambientes onde ocorriam. Aliando essas experiências às leituras, experimentos em laboratórios e trocas com seus pares, defendeu a hipótese de que as denominações das plantas não eram fruto da união arbitrária de características, mas de uma lógica apoiada em observações aceitas e legitimadas pelos nativos, que seguiam um método para classificação das plantas. O tema é detalhado no seu livro Mbáe Kaá-Tapyiyetá Enoyndaua. No cenário de afirmação de uma ciência brasileira, ele defendia a importância da classificação botânica indígena, cujo entendimento só seria possível pela convivência com os índios, com o entendimento da língua e conhecimentos botânicos.
O livro
Imagem: Dantes Editora / Reprodução.
Mesmo dentro do vocabulário da época e das perspectivas do início do século é um livro fundamental para apoiar o reconhecimento da sabedoria indígena no Brasil e no mundo. A Dantes, buscou atualizar essa memória, e esticá-la aos dias de hoje, ao epicentro que é o Jaraguá, uma aldeia urbana do povo Guarani em plena cidade de São Paulo. A nova edição livro foi ilustrada por crianças, jovens e adultos Guarani durante uma oficina em setembro de 2018 na aldeia Pyau. Foram também elaboradas novas notas. A apresentação é assinada por Sergio Besserman e a introdução por Fabio Rubio Scarano.
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O seu celular tem muito o que dizer sobre segregação urbana. Saiba como
Independentemente de onde você mora ou trabalha e com quem você interage, você geralmente passa pelos mesmos bairros e ruas da sua cidade. Seja em Santiago, Madri, Xangai ou Nova York, certamente há bairros onde você nunca esteve, não importa o quanto você tenha vivido toda a sua vida na mesma cidade. Você realmente já pensou em quantas cidades existem na sua cidade?
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Vida na periferia de São Paulo é em média até 23 anos mais curta, mostra o Mapa da Desigualdade
Os poucos 37 quilômetros de distância entre o suntuoso Shopping Iguatemi, na rica região dos Jardins, e a acanhada minipadaria Vieira, no coração do bairro periférico de Cidade Tiradentes, exemplificam a enorme desigualdade social que separa essas duas regiões da cidade de São Paulo.