Outro dia li em uma HQ sobre a obra do revolucionário Karl Marx que, para o capitalismo, o homem é a burguesia e a mulher o proletariado. De um ponto de vista cultural, em todas as sociedades do mundo, a mulher sempre foi considerada inferior ao homem e o “sexo mais frágil”.
Mesmo que com o passar dos anos e os sutiãs queimados, a mulher venha se expondo mais e, consequentemente, tendo um papel mais forte na sociedade, ainda existe uma grande desigualdade entre os sexos. Basta pensar nos salários inferiores, nos abusos psicológicos e físicos e nas críticas destrutivas e sem fundamento em relação a liberdade e ao comportamento feminino.
Felizmente, muito vem sendo debatido sobre o tema e, mais um exemplo disso, é o vídeo que a cantora Clarice Falcão lançou hoje, com uma versão para a música “Survivor”, do Destiny’s Child.
Clarice e várias mulheres, de diferentes raças, idades e biotipos, usam o batom vermelho como uma representação do poder de liberdade feminino. Elas pintam com batom os lábios, os rostos, escrevem palavras como “padrão” e “sapatão”, e até comem o batom para mostrar que “essa cara é minha, esse corpo é meu e você não tem nada a ver com isso”. Assista aqui!
No fim, o vídeo deixa a mensagem:
“É preciso ter coragem para ser mulher nesse mundo. Para viver como uma. Para escrever sobre elas.”
De qualquer forma é sempre bom lembrar que, independente de sexismo, o importante é ser respeitoso com TODAS as pessoas. Todo mundo – de qualquer raça, religião, posição social e sexo – merece ser tratado com dignidade. Porque generosidade, educação e respeito não é e nunca vai ser demais.
Os lucros obtidos pela música serão inteiramente revertidos para a ONG Think Olga, que luta pelos direitos das mulheres. Um salve a todas elas!
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Paula Romano no UpDateOrDie.
