São em média, 4,5 milhões de pessoas, todos os dias. Esse número é equivalente, por exemplo, a três vezes a população da cidade de Curitiba, capital do Paraná. Embora ainda tenha muito o que melhorar, em questões de extensão, quando comparado às malhas de outras cidades espalhadas pelo mundo, o sistema é muito elogiado por sua pontualidade, limpeza e pelo baixo índice de falhas mecânicas.
Mas o que poucas pessoas sabem, é que nos bastidores do Metrô existem muitas mulheres que colocam a mão no batente, pegam pesado e trabalham para que o maior sistema metroviário da América Latina funcione. Isso mesmo, não é só homem que trabalha pesado nas áreas de manutenção, operação e segurança, da rede.
O projeto Elas do Metrô permite ao público acompanhar registros que ressaltam a importância da representatividade feminina em áreas majoritariamente masculinas, como manutenção e operação de trens.
A exposição foi baseada em um projeto documental do fotógrafo sobre a chef brasileira Thais Sampaio, em Dublin (Irlanda), que foi finalista do 21° Concurso Latinoamericano de fotografía documental Los Trabajos y Los Días da Escuela Nacional Sindical de Medelin, na Colômbia.
Todas as fotografias na exposição são em preto e branco. “Em janeiro, a exposição passou pela estação das Clínicas. No mês de fevereiro, ela foi montada na estação Tatuapé. Agora fica na Sé durante o mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher”, disse o fotógrafo.
Além das fotografias, também foi produzido um video-documentário em parceria com o site Ondda sobre as mulheres que trabalham no metrô de São Paulo.
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Com informações R7 e Ondda.