Trata-se do premiado projeto Favela Galeria, em que paredes, cantos, vielas, casas e comércios são preenchidos com graffiti de artistas do Brasil e do mundo, que foram até o local (Rua Luiz Gildice, 15, São Mateus) para compartilhar sua arte, gerar reflexão, reformar fachadas, imprimir beleza a cada obra, além de ajudar a incluir culturalmente a comunidade por meio da arte urbana.
As 11 horas, houve a sessão de live painting [pintura ao vivo] com diferentes nomes da arte urbana. Ao mesmo tempo em que novos muros ganharam intervenções em grafite, aconteceram visitas monitoradas pelo percurso de artes da periferia, a galeria de artes a céu aberto, projeto que tem a pretensão de se tornar um roteiro cultural da cidade.
“Fomos de alguma maneira afetados pelos graffitis apagados na cidade e gostaríamos de mostrar um outro lado, o de uma comunidade grafitada com o apoio dos moradores,“ diz Karina uma das organizadoras.
O dia acabou na tradicional comunidade de músicos, Samba Maria Cursi, que gravou seu primeiro videoclipe na ocasião. O evento contou com o apoio da Secretaria de Cultura da cidade, por meio de edital do Programa de Fomento à Cultura da Periferia de São Paulo.
Sobre a Favela Galeria
Os muros do bairro ganham colorido diferente desde 2009, quando o projeto começou a ser desenvolvido. Em 2014, foi vencedor na categoria “Territórios Culturais” do Prêmio Governador do Estado de São Paulo para a Cultura, quando o projeto era chamado de “Galeria a Céu Aberto”. Já em 2016, a Favela Galeria foi uma das iniciativas contempladas pelo “Prêmio Almerinda Farias Gama”, da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial.
Com as intervenções artísticas da galeria a céu aberto, sob a curadoria do grupo OPNI, a pretensão é ressignificar um bairro estigmatizado e marginalizado, caso da comunidade Vila Flávia, localizada no bairro São Mateus, onde acontece o projeto.
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Com informações do Grupo OPNI.