Em novembro de 1969, em plena ditadura militar, um projeto do cartunista Jaguar e dos jornalistas Tarso de Castro e Sérgio Cabral virou sensação na imprensa brasileira, especialmente a carioca. O Pasquim tinha o humor como marca registrada, alternado com, ou inserido em reportagens e artigos comportamentais que falavam sobre sexo, drogas e relacionamentos que não deram certo.
Com curadoria de Zélio Alves Pinto e Fernando Coelho dos Santos, a mostra O Pasquim 50 Anos marca também o lançamento da página do jornal na plataforma digital da Biblioteca Nacional, onde estarão disponíveis todas as edições do periódico.
As longas entrevistas publicadas pelo semanário eram realizadas em ambientes festivos, e eram cheias de intromissões dos colaboradores.
Divisão
Uma linha do tempo expõe todas as capas do Pasquim até a última, de 1991. Há também As Máximas do Pasquim, coletânea de frases publicadas nas edições, como “Pasquim, um jornal a favor do contra”.
Definida como uma exposição “eminentemente gráfica” por Daniela Thomas, cineasta e cenógrafa que assina a expografia junto a Felipe Tassara e Stella Tennenbaum, a história do semanário ocupa toda a unidade com diferentes formatos.
Serviço
“O Pasquim 50 anos”
Endereço: Sesc Ipiranga – Rua Bom Pastor, 822 – Ipiranga.
Até 12/4/2020.
Horário: terça à sexta-feira, de 9h às 21h30. Sábados, de 10h às 21h30.
Domingos e feriados, de 10h às 18h30.
Telefone: (11) 3340-2000.
Grátis.
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Fonte: Sesc Ipiranga. Edição: São Paulo São.