O período compreendido de 1960/80 trouxe inúmeras modificações urbanísticas e acerca do comportamento do homem metropolitano e seu dia a dia na cidade.
Os fatores motivacionais do lazer, levavam ao atendimento, primeiramente, das necessidades fisiológicas e de segurança, relegando as práticas de lazer a planos menores. Soma-se a isso o fato de que nem sempre, após um dia exaustivo de trabalho e horas gastas em transportes públicos ou no carro, em congestionamentos, o paulistano tinha algum motivo para querer se divertir.
O que restava era o divertimento diário através dos meios de comunicação de massa e nos finais de semana a vivência em outros espaços para os lazeres.
Dentre as atividades de lazer das décadas de 1960 a 1980, algumas merecem um destaque especial como os museus e os centros culturais, cinema, gastronomia, eventos, discoteca e pontos de encontros, shopping centers e os parques de diversão.
Numa vida entremeada de atividades de lazer e de estudos, os jovens divertiam-se também nos clubes que ofereciam uma gama de atividades esportivas e sociais, além das discotecas e pontos de paquera.
O automóvel, particularmente para a classe média alta, era o elemento primordial de circulação, possibilitador de encontros e emprestava ao seu proprietário status especial.
“Mesmo quando falamos do antigo em São Paulo estamos tratando de uma cidade jovem. Isto é importante, porque é pouco incorporado ao imaginário da sociedade”, analisa o arquiteto e urbanista Valter Caldana, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Fotos do início dos anos 70, encontradas na WEB, mostram a movimentação nas ruas da cidade e um pouco sobre o cotidiano das pessoas naquela época. Confira!
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Da Redação com fotos de arquivo na Internet.