Galeria Olido recebe sétima sala pública de cinema da Prefeitura

A cidade de São Paulo recebeu na noite da última quarta-feira (11) a sua sétima sala pública de cinema, localizada na Galeria Olido, região central da cidade. A ação faz parte do Circuito Spcine, que até o fim de maio abrirá 20 novos espaços de exibição espalhados por toda a capital, formando a maior rede pública do Brasil. Neste equipamento, os ingressos terão o valor de R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia entrada).
 
Com 236 lugares sentados, o tradicional espaço de exibição foi totalmente digitalizado e recebeu o nome de sala Cine Olido. Assim como em todas as 20 salas de cinema que formarão o Circuito Spcine, o espaço conta com equipamentos de projeção digital Christie 2D/2K, capacidade de fluxo luminoso de 10 mil lumens e sistema de som Dolby 5.1, importados do Canadá, com tecnologia de ponta.

“Esta é uma sala que já tem uma identidade e uma história, é uma sala que deu muito certo, mas a gente pode potencializar com outros públicos e outros usos. Complementar o que já existe e ampliar a possibilidade desta sala ter ainda mais público do que ela já tem”, afirmou o diretor-presidente da SPCine, Alfredo Manevy.

Seis salas já foram inauguradas nos CEUs Aricanduva,  Quinta do Sol,  São RafaelMeninosButantã e Jaçanã. Mais nove serão implementadas em outros CEUs, sendo duas na zona leste, quatro na zona sul e três na zona norte. Nelas, os ingressos serão gratuitos.

As outras quatro salas ficarão em equipamentos culturais, como a inaugurada nesta quarta na Galeria Olido. Duas delas serão no Centro Cultural São Paulo (CCSP), uma no Centro de Formação Cultural de Cidade Tiradentes e outra na Biblioteca Roberto Santos, no Ipiranga. Nestes locais os ingressos terão preço simbólico, variando entre R$ 3 e R$ 8, para que possam entrar na contagem nacional de público.

“A inauguração desta sala é uma conquista importante para a política cultural da cidade. É muito bom ver políticas públicas se complementando”, disse a secretária municipal de Cultura, Maria do Rosário Ramalho.

A abertura dos espaços leva em conta um estudo da JLeiva que apontou que, na média de toda a cidade, 10% dos paulistanos nunca foram a uma sala de cinema. Nas classes D e E, esse número sobe para 30%.

“É fundamental que esta política de aproximação se perpetue, para que a população possa ter acesso, principalmente ao conteúdo produzido pela periferia, que vem construindo essa prática de produzir o audiovisual”, disse o ator, professor e escritor, Andrio Cândido.

Quando todas as salas do circuito estiverem em operação, a Spcine estima que serão cerca de 200 sessões semanais, com expectativa de 960 mil espectadores por ano. O investimento total de equipamentos em todo o projeto foi de R$ 7,4 milhões, além de mais R$ 2,5 milhões para a operação das salas.

 

Hall de entrada da sala Cine Olido. Foto: Heloísa Ballarini / SECOM.
Programação

A programação das salas já abertas está disponível em um site especial criado para o Circuito Spcine. Por meio da ferramenta, o cidadão pode conferir os filmes em cartaz, horários e datas das sessões.

A iniciativa da Prefeitura de criar salas de cinemas gratuitas se soma a outras ações no âmbito cultural desenvolvidas pela atual gestão, como o Circuito Municipal de Cultura, que tem 3.000 atividades gratuitas previstas para 130 espaços diferentes da cidade, e o incentivo à produção de filmes, como curtas-metragens.

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Fonte: Secretaria Executiva de Comunicação / Portal da Prefeitura.

 
 

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