Sua capacidade será reduzida de 10 mil para sete mil lugares, com poltronas de cinema em 30% dos lugares e sistema de ar-condicionado. Sua inspiração é o Madison Square Garden, em Nova York.
Esses são alguns dos destaques do projeto de concessão à iniciativa privada do Complexo Desportivo Constâncio Vaz Guimarães, o complexo do Ibirapuera, que o governo de São Paulo iniciou na última segunda-feira (24).
O evento, realizado no Palácio dos Bandeirantes, contou com a presença do governador Geraldo Alckmin e de representantes do governo estadual.
O evento de chamamento público é a primeira etapa da seleção de um parceiro privado para gerenciar o complexo.
A expectativa de investimentos é de R$ 230 milhões com finalização das obras dentro de três anos.
“São Paulo está perdendo espaço como palco de grandes eventos nacionais e internacionais. Esse projeto pretende reposicionar o complexo do Ibirapuera como grande centro”, afirmou o secretário de Esportes, Lazer e Juventude, Paulo Maiurino.
No evento desta segunda-feira, a secretaria desta pasta convidou possíveis interessados a se inscreverem para a fase inicial.
O prazo de apresentação de estudos com sugestões técnicas e financeiras para a gestão do espaço é de 90 dias.
As sugestões serão analisadas e passarão por audiências públicas antes de serem consolidadas no edital para escolha do concessionário, que deverá ser publicado no mês de novembro. O período de concessão é de 30 anos.
Por meio da concessão, o governo estadual cede seus equipamentos públicos ao parceiro privado por tempo determinado, para que ele o explore financeiramente, sob regras e fiscalização do poder público.
Em contrapartida, o parceiro deve executar um plano de investimentos para melhorar os serviços.
Além do ginásio do Ibirapuera, a concessão abrange também o estádio Ícaro de Castro Melo, o conjunto aquático Caio Pompeu de Toledo, o ginásio Mauro Pinheiro e o Palácio do Judô.
Ao todo, a área possui 110 mil metros quadrados. O estádio Ícaro de Castro Mello será transformado em uma arena multiuso com capacidade para 20 mil pessoas.
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Por Gonçalo Junior, do Estadão.