Localizado no distrito de Culture Mile, na capital do Reino Unido, o projeto do estúdio britânico, fundado em 1938, tem a missão de substituir o antigo prédio de escritórios existente na esquina do Viaduto Holborn por um que dialogue com as necessidades contemporâneas de sustentabilidade. “Em vez de ter um pedaço isolado de vegetação, sentimos que uma abordagem imersiva e integrada teria o maior impacto nas condições ambientais locais, criando uma cidade melhor e mais habitável, além de articular uma declaração arquitetônica clara”, afirma Dan Burr, parceiro da Sheppard Robson.
A fachada verde será possível devido ao alinhamento das plantas às treliças da estrutura externa do edifício, que preservará seu tamanho e forma originais. Ao final das obras, o prédio, de 11 andares, conterá um hotel cinco estrelas, áreas de escritórios, espaços de trabalho e eventos, um bar com sky, spa e restaurante no térreo. Uma pequena praça ainda figurará no térreo, devido ao recuo na construção a ser realizado na região da esquina.
O edifício ainda prevê um terraço de acesso público, na cobertura, contendo espécies nativas de floressilvestres ameaçadas e uma vista panoramica de toda a cidade. “Os espaços acessíveis ao público e uma rica mistura de usos permitem que o público permaneça à noite e nos fins de semana, todos diretamente adjacentes a um importante centro de transporte e seguindo o ethos do desenvolvimento sustentável”, ressalta Burr.
A transformação continua no funcionamento do Citicape House. A ideia é que o projeto tenha seus conceitos extendidos às atividades estruturais e cotidianas do prédio, fazendo-o funcionar da maneira mais sustentável possível. Vidros eficientes atuarão para minimizar o ganho de calor no edifício, que será combinado com fontes de energia renováveis, incluindo bombas de calor de fonte, além da coleta de água da chuva para irrigar a parede verde. “Os aspectos socialmente sustentáveis são muito importantes para nós”, acrescentou Burr.
***
Fontes: Casa Vogue e Architects Journal (Inglês).