Pedro Morais Soares, presidente da Junta de Freguesia de Cascais e Estoril, considera que “é essencial que se produza uma mudança de atitude de todos nós relativamente à proteção do meio ambiente e a administração pública, nomeadamente a local, tem um papel importante nessa sensibilização”.
“É do conhecimento público que, em geral, um terço do lixo doméstico é composto por resíduos plásticos. Consideramos este valor preocupante pelo que nos orgulhamos do passo que vamos dar relativamente à abolição dos plásticos nos nossos serviços”, acrescenta este responsável.
A iniciativa da Junta de Freguesia de Cascais e Estoril nasceu de uma parceria com o Movimento Claro Cascais, “um grupo criado por três estudantes cascalenses com o objetivo de sensibilizar a população de que progresso não deve ser sinónimo de violação ambiental”.
“Este movimento inspirou-se numa campanha de sucesso, realizada em Cornwall, Inglaterra, que sensibiliza as populações para os danos que os plásticos descartáveis, em particular, as palhinhas , podem causar aos oceanos”, explica um comunicado da referida Junta de Freguesia.
Este documento sublinha que, segundo o Ministério do Ambiente Brasileiro, cerca de 80% das embalagens plásticas são descartadas após uma única utilização, acrescentando que, recentemente, foi descoberta uma quantidade de lixo a flutuar no oceano pacífico com uma área que equivale a duas vezes o território dos EUA.
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Por Nuno Miguel Silva no Jornal Econômico.