‘No Arouche‘: veja como um casario de 105 anos virou espaço cultural

Nos anos 1970, quando o comerciante de origem libanesa Munir Candalaft comprou a casarão no número 126 da Rua do Arouche, a região ainda era um importante centro comercial, com lojas que lojas que atraiam compradores das regiões nobres de São Paulo e muitos escritórios. Ele tinha uma loja quase em frente, a Casa Miosótis, conhecida loja de lingerie, e alugava salas no casarão para pequenas lojas ou escritórios.

Com o tempo, o casarão foi se tornando menos atraente para os inquilinos e recebendo menos atenção dos proprietários, até que nos últimos anos tinha poucas salas ocupadas. Um retrato do Largo do Arouche, que foi sendo abandonado por clientes, lojistas e Poder Público.

Até que, nos últimos anos, as pessoas começaram a voltar. A praça com as famosas lojas de flores ainda está abandonada pela Prefeitura – que prometeu um plano de revitalização bancado por empresas francesas – mas é a iniciativa privada, com construção de prédios, abertura de cafés, bares e restaurantes, quem vem trazendo vida nova à região.

Munir Candalaft Junior, que reformou um casarão de 105 anos e criou o espaço cultural No Arouche. Foto: Denize Bacoccina.O novo público animou o Munir Candalaft Junior e o irmão, Fabio, filhos do comerciante, que decidiram reformar o casarão da família e trazer o imóvel à sua antiga glória. “Aproveitando essa onda de recuperação de imóveis quisemos dar a nossa contribuição”, contou Munir Filho ao projeto A Vida no Centro. “Agora é a hora de fazer alguma coisa legal pelo centro.” Dono de uma corretora de seguros, ele não mora no centro, mas passou a frequentá-lo mais nos últimos meses.

Nos anos 1970, quando o comerciante de origem libanesa Munir Candalaft comprou a casarão no número 126 da Rua do Arouche, a região ainda era um importante centro comercial, com lojas que lojas que atraiam compradores das regiões nobres de São Paulo e muitos escritórios. Ele tinha uma loja quase em frente, a Casa Miosótis, conhecida loja de lingerie, e alugava salas no casarão para pequenas lojas ou escritórios.

Com o tempo, o casarão foi se tornando menos atraente para os inquilinos e recebendo menos atenção dos proprietários, até que nos últimos anos tinha poucas salas ocupadas. Um retrato do Largo do Arouche, que foi sendo abandonado por clientes, lojistas e Poder Público.

No Arouche: a principal inspiração veio do Meatpacking District, em Nova York. Foto: Denize Bacoccina.Até que, nos últimos anos, as pessoas começaram a voltar. A praça com as famosas lojas de flores ainda está abandonada pela Prefeitura – que prometeu um plano de revitalização bancado por empresas francesas – mas é a iniciativa privada, com construção de prédios, abertura de cafés, bares e restaurantes, quem vem trazendo vida nova à região.

Foto: Denize Bacoccina.O novo público animou o Munir Candalaft Junior e o irmão, Fabio, filhos do comerciante, que decidiram reformar o casarão da família e trazer o imóvel à sua antiga glória. “Aproveitando essa onda de recuperação de imóveis quisemos dar a nossa contribuição”, contou Munir Filho ao projeto A Vida no Centro. “Agora é a hora de fazer alguma coisa legal pelo centro.” Dono de uma corretora de seguros, ele não mora no centro, mas passou a frequentá-lo mais nos últimos meses.

Foto: Denize Bacoccina

arouche mascara

Foto: Denize Bacoccina.

 

Tags

Compartilhe:

Share on facebook
Share on twitter
Share on pinterest
Share on linkedin
Share on email
No data was found

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Categorias

Cadastre-se e receba nossa newsletter com notícias sobre o mundo das cidades e as cidades do mundo.

O São Paulo São é uma plataforma multimídia dedicada a promover a conexão dos moradores de São Paulo com a cidade, e estimular o envolvimento e a ação dos cidadãos com as questões urbanas que impactam o dia a dia de todos.