O transporte ativo e a aprendizagem ao ar livre têm um papel importante no planejamento da reabertura escolar. Foto: Getty Images.
O controverso retorno às aulas presenciais nas escolas neste ano de 2021 envolve não só protocolos de segurança sanitárias, como distanciamento entre os alunos, medidas rígidas de higiene e preferência por atividades ao ar livre, mas também questões importantes ligadas à mobilidade urbana. Afinal, como os estudantes devem ir e vir da escola? Já que o uso do transporte coletivo está em revisão nesses tempos, qual seria a melhor forma de se mover?

Mas há vários grupos e instituições que trabalham para melhorar a mobilidade urbana de crianças e adolescentes, especialmente nesse período crítico. O Carona a Pé, criado há cinco anos pela professora Carolina Padilha, que se inspirou em outros programas similares que acontecem ao redor do mundo, estimula a caminhada à escola junto com pais e professores – uma forma de despertar adultos e crianças para a importância de andar a pé e construir uma nova relação com a cidade onde vivem. “Nesse período pós-pandêmico isso é ainda mais urgente, pois permite o isolamento necessário para conter a contaminação do vírus e tornar a mobilidade das cidades mais eficientes”, diz Carolina Padilha. Além disso, ela destaca, “o caminhar de uma criança é sempre cheio de descobertas, aventuras, aprendizados e uma maneira de se aproximar da natureza nas grandes cidades. Uma cidade boa para as crianças é uma cidade boa para todo mundo”.
há vários grupos e instituições que trabalham para melhorar a mobilidade urbana de crianças e adolescentes, especialmente nesse período crítico. Foto: Foto: Daniel Hunter / WRI Brasil.
A ONG Criança e Natureza defende a educação para as crianças em espaços abertos. Foto: Rinaldo / Divulgação.
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Por Chantal Brissac da Redação.
Sao Paulo Sao