De lá para cá seu espaço não foi apenas palco da intensa vida cultural da região, mas um marco para a cidade de São Paulo. Hoje recebe em média 5 000 pessoas por dia, entre associados e público em geral. São mais de 1,5 milhão de visitantes por ano, uma plateia que frequenta os shows no galpão da choperia e muitas outras atividades.
“O Sesc trouxe para o bairro a valorização de toda uma área”, explicou o diretor regional do Sesc, Danilo Santos de Miranda. Frequentador desde a abertura, ele pode aproveitar, assim como milhares de pessoas, a oficina de artesanato, a biblioteca, o salão de ginástica, além de exposições e espetáculos históricos, a exemplo das gafieiras de Paulo Mouro. “Vi nos anos 80 um teatro extraordinário do André Serban (diretor romeno), tragédias gregas maravilhosas”, lembra Santos. Exposições também marcaram época, como a exibição da sérvia Marina Abramovic.
Hoje recebe em média 5 000 pessoas por dia, entre associados e público em geral. Foto: Divulgação.Em março de 2015, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) declarou o Sesc Pompeia patrimônio cultural protegido. Desde 2009, ele é também tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp).As obras na antiga fábrica começaram em 1977. A própria Lina Bo Bardi convivia no canteiro de obras para se certificar de que tudo ocorreria conforme o projeto.
A primeira parte foi inaugurada em 1982. Logo em sua abertura, sediou o fetival de punk "O Começo do Fim do Mundo". No ano seguinte sediou o programa "Fábrica do Som", da TV Cultura e recebeu banda como Titãs e Ira!. O complexo esportivo só foi aberto ao público em 1986.
Nas décadas seguintes recebeu centenas de exposições e shows. Joãozinho Trinta, Caetano Veloso entre outros estiveram por lá. Projetos como o "Jazz na Fábrica" também abre espaço para novos artistas.

Funciona de terça a sábado, das 9h às 22h; segundas e domingos das 9h às 20h.
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