Nova York aprova cobrança de pedágio urbano para carros e caminhões em Manhattan

As autoridades nova-iorquinas decidiramseguir os passos de Londres, Estocolmo, Milãoe Singapura e adotar um pedágio urbano para carros e caminhões que circularem no centro de Manhattan. A iniciativa, inédita nos Estados Unidos, foi muito discutida e vinha sendo adiada há dois anos.

Esta nova taxa destinada a combater o congestionamento rodoviário entrará em vigor na capital financeira dos Estados Unidos antes de 31 de dezembro de 2020, de acordo com o texto aprovado pelo Legislativo do estado de Nova York. A medida também visa atingir o a meta oficial de redução de 80% das emissões de gases poluentes até 2050. 

Agora, um painel de especialistas terá que decidir o valor que será cobrado. Segundo algumas estimativas, o pedágio seria de pelo menos US$ 12 por dia (R$ 46) para os carros de passeio e de US$ 25 (R$ 96) para quem entrar na região dirigindo um caminhão.

Os motoristas que usam as várias pontes e túneis existentes para entrar em Nova York, uma cidade rodeada por água, já pagam pedágios. Mas agora a medida pretende taxar também o tráfego que flui no centro da ilha de Manhattan, ao sul da rua 60.

Decisão foi criticada por moradores de regiões vizinhas

A iniciativa, impulsionada pelo governador democrata Andrew Cuomo, reeleito em novembro, foi aclamada pelos ambientalistas. Mas a decisão foi denunciada como “injusta” nos bairros vizinhos de Manhattan, como Queens, ou no estado de Nova Jersey, que faz fronteira com a região metropolitana de Nova York.

Os motoristas alegam que o pedágio vai prejudicar os trabalhadores que vivem em áreas distantes e carentes de transporte público e que são forçados a usar o carro para o seu deslocamento diário.

As receitas geradas com a taxa deverão ser alocadas principalmente para a renovação do metrô de Nova York, que possui o maior número de estações do mundo. Cerca de 5 milhões de pessoas usam o sistema metroviário da cidade diariamente. Mas diante da falta de investimento nos últims anos, os passageiros sofrem com a superlotação, os atrasos e acidentes frequentes.

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Com informações da AFP.

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