As áreas sem tráfego também incluíram muitos pontos turísticos, como a Avenida Champs-Élysées, a Praça da República e da Bastilha e a área ao redor da Torre Eiffel e do Bosque de Boulogne, entre outros. Ônibus, ambulâncias, viaturas da polícia, carros de bombeiro, táxis e alguns veículos de entregas, no entanto, ainda foram permitidos.
Locais sempre bastante movimentados, como a praça da Bastilha, viraram paraíso para ciclistas. Foto: AFP.
A proibição afetou principalmente a parte central da cidade. O tráfego circulou em muitos outros bairros afastados. A polícia montou postos de controle para garantir a observância da proibição dentro da área estipulada.
Hidalgo afirmou querer provar que a cidade poderia continuar funcionando mesmo sem o tráfego de automóveis. O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e seus colegas de pasta de Bruxelas e Bristol estiveram presentes à abertura da iniciativa.
A capital francesa é regularmente afetada pela poluição e smog. No passado, o tráfego de automóveis já foi reduzido por proibições parciais. Após uma nuvem de fumaça pairar sobre a cidade durante uma semana, a cidade implementou rodízios em março passado.
O evento em prol da mobilidade sustentável acontece apenas dois meses antes de Paris sediar a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que tentará alcançar um acordo vinculativo histórico para que todos os países do mundo tomem medidas para combater as causas e efeitos da mudança climática global.