Dentro do laboratório haverá também uma mini cidade para simulações em ambiente controlado, visando a observação e elaboração de critérios técnicos, padrões e procedimentos de conformidade que possam facilitar a aplicabilidade destas inovações nas cidades.
Na prática, a proposta visa oferecer soluções para demandas como a integração da iluminação pública com mobilidade urbana e a prevenção de desastres, por exemplo. Outra atividade possível seria o controle de serviços urbanos, como luz, água, gás, saneamento de forma inteligente e unificada. O desafio é preparar um ambiente que aceite a integração do maior número possível de tecnologias, a partir da identificação do que já está disponível no mercado nacional.
O presidente do ABDI, Guto Ferreira, aponta que as cidades estão mudando muito rapidamente e dentro de dez anos não serão mais as mesmas, portanto, o potencial ainda inexplorado nas cidades da América Latina dos assuntos ligados às smart cities deve ser aproveitado. Para Ferreira, o país tem toda as ferramentas necessárias e a capacidade de assumir protagonismo na área e o laboratório que será criado no Rio de Janeiro é uma grande oportunidade para isso.
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Por Romullo Baratto no Arch Daily.