Salas de cinema do Circuito Spcine atraem mais de 250 mil pessoas na periferia

Durante esses sete meses, segundo o levantamento, foram realizadas 4.195 sessões de filmes nacionais e internacionais, a maioria delas gratuitas, trazendo público com pouco acesso à sétima arte para dentro do cinema. A taxa de ocupação média das salas públicas é de 18%, próximo dos 20% registrados nos cinemas comerciais, mesmo sem investimentos em publicidade. A programação do Circuito Spcine traz mais filmes nacionais que os espaços comerciais –cerca de 45% do total de títulos exibidos, enquanto no mercado privado o índice é de 33% -, valorizando as produções brasileiras.

Outras duas novas salas serão abertas até o final deste ano, uma delas em Cidade Tiradentes. “Devemos tomar essas 20 salas não como uma meta alcançada, mas como o começo de um processo de construção de uma rede de salas públicas. Esse é um investimento muito barato pelo retorno que dá. Mesmo com os passos mais lentos por conta da crise, se projetarmos , daqui dez anos, entregar de seis a dez salas por ano, vamos constituir uma rede de salas que vai ser fundamental para diversificação de público e para a abertura de oportunidade para os grandes cineastas que temos em São Paulo e aqueles que virão”, afirmou o prefeito Fernando Haddad.

“Essas salas não ficam devendo a nenhuma sala comercial do Brasil. Fizemos questão de garantir a experiência de excelência cinematográfica e de programação, com quase 4.200 sessões, o que exige uma engenharia de complexidade sem precendentes”, disse o diretor-presidente da Spcine, Alfredo Manevy.

Atualmente, 15 salas do Circuito Spcine operam dentro dos Centros Educacionais Unificados (CEUs), que oferecerem sessões gratuitas na periferia. Outras três salas na região central contam com ingressos a preços populares. Atualmente, estão em operação cinco cinemas na zona leste, cinco na região sul, três na zona oeste e duas na região norte. Todas as salas contam com equipamentos de projeção digital Christie 2D/2K, capacidade de fluxo luminoso de 10 mil lumens e sistema de som Dolby 5.1, importados do Canadá, com tecnologia de ponta.

A abertura dos espaços para exibição leva em conta um estudo da JLeiva que apontou que, na média de toda a cidade, 10% dos paulistanos nunca foram a uma sala de cinema. Nas classes D e E, esse número sobe para 30%. Quando todas as 20 salas estiverem em operação, a Spcine estima que serão cerca de 200 sessões semanais, com expectativa de 960 mil espectadores por ano.

De acordo com Manevy, com as salas implantadas, a Spcine se tornou, em sete meses, a sexta maior rede exibidora da cidade de São Paulo, sendo que a segunda maior possui 28 salas. Em todo o Estado, o Circuito Spcine já está entre os dez primeiros, junto com redes como Cinemark e UCI. São Paulo já tem a maior rede pública metropolitana do mundo.

“Esse é um programa que vem para ficar, deve se transformar em política de Estado, não de governo, e que seja permanente. A Spcine significa mais que uma agência de fomento, e também mais salas de cinema, com qualidade para milhares de pessoas. Essa é uma mudança de qualidade na relação com a cidade”, afirmou o diretor-presidente da Spcine.

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Fonte Secretaria Executiva de Comunicação / Portal da Prefeitura.

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