Segurança nas ruas em oito passos

O relatório “Sustentável e Seguro”, lançado pelo WRI, destaca oito ações que se traduzem em uma mobilidade urbana segura e saudável. A pesquisa analisou 53 países e constatou que aqueles que adotaram essa abordagem sistêmica, com os governos comprometidos com a missão de proteger seus cidadãos, tiveram as taxas mais baixas de acidentes fatais. Confira abaixo

1. Construir cidades compactas e conectadas

O planejamento do uso do solo pode contribuir com a segurança viária, diminuindo a intensidade do trânsito, a quantidade de deslocamentos e, consequentemente, a exposição dos pedestres aos veículos.

2. Desenhar ruas mais inteligentes

O desenho das ruas e das calçadas melhora a segurança e a qualidade de vida, pois aumenta a visibilidade e a acessibilidade de pedestres e ciclistas, além de incentivar comportamentos mais seguros dos motoristas.

3. Oferecer uma variedade de opções seguras de mobilidade

O transporte coletivo de alta qualidade é muito mais seguro do que o carro. Nos países de renda alta, a taxa de acidentes de trânsito para o transporte coletivo é 10% da taxa de automóveis

4. Manter as velocidades em níveis seguros

Adequar a velocidade dos veículos ao tipo de uso em cada rua é essencial em um sistema seguro. Em Bogotá, por exemplo, as ruas são sinalizadas enfaticamente para proteger pedestres, ciclistas e estudantes.

5. Reforçar leis existentes e regulações

Todas elas têm um grande impacto na mudança de comportamento do motorista e no bem-estar geral. 

6. Educar melhor motoristas e planejadores urbanos

Ter motoristas seguros, conscientes, competentes e bem treinados nas ruas faz parte da luta diária. O plano defende que o treinamento deve ser minucioso e começar desde cedo, sendo introduzido até mesmo nas escolas.

7. Exigir padrões universais de segurança para veículos

Normas mínimas de segurança como cintos, ancoragem adequada dos assentos e air bags podem evitar perdas de vidas. 

8. Acelerar a resposta a emergências

Mais mortes no trânsito ocorrem fora dos hospitais em países de baixa e média renda do que nos países de alta renda, em parte devido à resposta de emergência menos eficaz.

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Conteúdo semanal assinado pelo Pro Coletivo, blog parceiro de conteúdo, especializado em assuntos da multimodalidade. 

 

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