Um dos exemplos é a Cabin Spacey, projeto criado pelos arquitetos Simon Becker e Andreas Rauch (abaixo). O protótipo vem para atender a demanda das pessoas que buscam um novo tipo de habitação, que privilegia a flexibilidade e o fácil acesso sobre à propriedade.
A ideia da startup é repensar o espaço urbano e criar uma “cidade sobre a cidade”. Ocupar os espaços que tem infraestrutura mas normalmente não são utilizados para moradia como os telhados dos prédios e os quintais das casas.
Com 20 m², a minicasa é projetada para duas pessoas. A cobertura externa — com painéis solares que geram energia — e as janelas são de madeira maciça, o que garante, segundo os arquitetos, uma durabilidade de 80 a 100 anos. No interior, cama, amários embutidos, banheiro e cozinha formam um ambiente multifuncional.
A Cabin Spacey terá água, eletricidade, internet e serviços como Netflix e Spotify. Será possível ainda controlar a iluminação e outros recursos da cabine com um console ou smartphone, o que ajudará a otimizar o consumo de energia.
A tecnologia também vai permitir que o morador reserve um carro ou bicicleta, horário na academia ou no spa sem precisar sair da cabine. O conceito habitacional, portanto, visa otimizar espaço e viver com um “serviço”: você pode alugar tudo o que precisa.
Por crowdfunding, a startup conseguiu arrecadar 30 mil dólares para construir a Cabin Spacey Model 0 em Berlim, na Alemanha. O objetivo é hospedar os investidores no protótipo por uma noite e assim tornar o projeto viável.
Para ser construída, a Cabin Spacey custará 50 mil euros (aproximadamente 195 mil reais) e terá garantia de 20 anos. Já existem 40 interessados para habitar uma delas. Será que pode ser considerada uma tendência para o futuro?
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Fonte: Assemble Papers (Inglês).