Habitantes urbanos de todo o mundo trabalham duro para pagar pelas comodidades de seus lares, como hipoteca, energia, água e aquecimento, resfriamento e alimentação. Concebemos casas que trabalham para você, produzindo energia e água limpas e alimentos estando desconectada da rede de abastecimento e em terrenos com custo acessível fora de nossas grandes cidades, comentou Sinus Lynge, cofundador do EFFEKT.
A ideia combina diversas tecnologias de ponta, como o uso de energia renovável, armazenamento de energia, produção de alimentos orgânicos, cultivo vertical de hidropônicos, manejo de água pluvial etc.
Enquanto metade da população global vive nas cidades, o sistema ReGen poderia reduzir a dependência dos moradores da vida urbana. Isso abriria uma nova onda de desenvolvimento periférico e rural, gerando uma densidade mais distribuída de pessoas na superfície do planeta.
A redistribuição de densidade fomentaria “um modelo que acrescenta não apenas valor ambiental e financeiro, mas também social, criando uma estrutura de empoderamento para famílias e desenvolvendo um verdadeiro sentido de comunidade, reconectando as pessoas com a natureza e o consumo com a produção.” Isso traz de volta um sentido de realização que acompanha os benefícios ambientais e sociais, fazendo deste um modelo sustentável de longo prazo.
Após buscar por fundos de investimento, a ReGen comprará alguns terrenos adequados e contratará consultores locais para auxiliar na implementação do novo modelo.
Após uma aparição no pavilhão dinamarquês na Bienal de Veneza deste ano, a comunidade piloto ReGen Village, com 100 residências, será construída em Almere, Países Baixos, ainda este ano.