A companhia afirma que tem 30 mil motoristas e 100 mil clientes cadastrados no país e deve ampliar a competição em um mercado que já é atendido por empresas internacionais como a norte-americana Uber e a espanhola Cabify, além da brasileira 99.
A Yet Go diz que seu sistema de cobrança é baseado na localização do passageiro e que considera o preço médio do combustível para calcular o valor da corrida. A companhia também aplica limite de motoristas cadastrados por localidade.
“Temos um limite de cadastro por cidade. Quando ele é atingido não aceitamos mais cadastros, para que os motoristas tenham uma média de ganho diária relevante”, disse em comunicado à imprensa o fundador e diretor de operações da Yet Go, Alberto de Souza Júnior.
A empresa fez acordo com a companhia de aluguel de veículos Movida para oferecer aos motoristas aluguel de carro por “preço diferenciado”. A companhia não deu detalhes sobre a parceria.
A companhia vai iniciar operações na maior cidade do país em meio a discussões em Brasília de legislação para regular o setor que atravessa rápido crescimento no Brasil. No início do mês, a Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que ameaça o modelo de negócios do Uber e de outros aplicativos de transporte ao ampliar as exigências regulatórias sobre os serviços.
O projeto deu às cidades maior poder para regular esses aplicativos, que deixariam de ser um serviço privado para passar a ser um serviço de transporte público, gerando críticas de motoristas, usuários e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
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Por Taís Haupt da Reuters.