Diagnóstico de hipertensão cresce 15% em 2021

A hipertensão arterial, também conhecida como pressão alta, tem 90% dos casos hereditários, mas inúmeros fatores externos influenciam, como os hábitos de vida da pessoa. De acordo com o Ministério da Saúde, a pressão alta foi responsável por 110,5 óbitos a cada 100 mil habitantes no Brasil em 2019. Em 2021, foram realizados cerca de 6,1 milhões de atendimentos para hipertensão a mais que em 2020 no país.

Nos últimos cinco anos, a rede de centros médicos dr.consulta já diagnosticou cerca de 80 mil pacientes. Em 2021, foram 21 mil pacientes, um aumento de 15% em relação a 2020. E no primeiro trimestre de 2022, a healthtech já atendeu 4 mil pessoas com o quadro, cerca de 20% do total registrado no consolidado durante todo o ano anterior.

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) estima que mais de um quarto das mulheres adultas e quatro em cada dez homens adultos têm hipertensão no continente. No entanto, tanto o diagnóstico, quanto o tratamento e o controle têm sido ineficazes. Segundo a Opas, apenas alguns países apresentam uma taxa de controle da hipertensão populacional superior a 50%.

Por ser uma doença assintomática, a pressão precisa ser medida com frequência para que possa ser identificada o mais cedo possível, já que a hipertensão não tem cura, mas pode ser controlada com medicamentos e acompanhamento médico.

“O paciente é considerado hipertenso quando a sua pressão arterial apresenta valores iguais ou acima de 14 por 9. O objetivo é fazer com que a pressão não ultrapasse os valores de 12 por 8. A maioria dos pacientes diagnosticados no dr.consulta são mulheres na faixa etária entre 60 a 69 anos. Para prevenir, é importante medir regularmente, principalmente na terceira idade, uma vez que a pressão aumenta conforme o indivíduo envelhece”, afirma o cardiologista Dr. Mario Santos de Arruda Junior.

O especialista alerta também para pacientes que têm a propensão de desenvolver ou que têm diabetes, pois é um dos fatores de risco para um quadro de hipertensão. De maneira geral, ele destaca que os grupos de risco são pessoas que passam por estresse, são sedentárias, abusam do consumo de álcool, sal e estão acima do peso.

“O tratamento da hipertensão é realizado por uma equipe de médicos de diversas especialidades como enfermeiros, nutricionista, clínico geral e cardiologista. Além disso, na maioria dos casos é necessário que o paciente faça uso de medicamentos e o controle metabólico”, destaca o Dr. Mario.

É importante manter a alimentação saudável, não abusar do sal, praticar atividade física, diminuir o consumo de álcool, realizar o controle da diabetes e acompanhamento médico regular, inclusive com a realização de um check-up, principalmente para cuidados com o coração.

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