Estudo indica que é possível compensar sedentarismo com exercícios intensos

Segundo estudo publicado no European Heart Journal, em agosto de 2021, é possível compensar sedentarismo com exercícios intensos, por tempo curto e com volume de passos por dia acima da média. O estudo teve como foco entender a relação entre os níveis de exercícios físicos com a melhoria do condicionamento físico e da boa forma. Além disso, também demonstrou que os exercícios leves são essenciais para o condicionamento físico, principalmente para as pessoas idosas e acometidas de condições impeditivas. Em contrapartida, para pessoas que possuem condições e têm respaldo clínico, a pesquisa mostra que mudanças entre exercícios moderados e intensos são indicadas para a boa forma.

Isso acontece porque, segundo a pesquisa, a prática mais intensa pode ser três vezes mais positiva para o condicionamento do que apenas uma caminhada, além de melhorar a capacidade do corpo de começar e manter atividades com níveis mais baixos. Ressalta-se, ainda, que deve ser necessária uma avaliação física, para não ocorrerem lesões e outras questões. A intensidade da atividade também muda conforme a compleição física.

Apenas caminhada pode não melhorar a aptidão física

Ainda em relação à atividade física, praticada em uma clínica, por exemplo, conforme dados apresentados na especializada European Heart Journal e apresentados no Correio Braziliense, apenas a caminhada pode não melhorar a aptidão física. Atividades mais intensas, como natação, fazem com que o condicionamento físico aumente três vezes mais rápido do que com atividades realizadas a passos mais lentos. Os cientistas responsáveis pelo estudo acompanharam cerca de 2 mil pessoas, durante quatro anos.

“Embora exista uma grande quantidade de evidências que apoiem os benefícios para a saúde gerada pela atividade física, não temos dados precisos quanto ao tipo de exercício que um indivíduo precisa fazer para ter um condicionamento físico mais elevado, principalmente na população em geral, ao contrário de atletas ou indivíduos com problemas médicos específicos. Nosso estudo foi elaborado para preencher essa lacuna”, afirma, por comunicado, o professor-assistente da Faculdade de Medicina da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, e principal autor da pesquisa.

Os responsáveis avaliam os dados dos participantes da iniciativa Framingham Heart Study, estudo científico duradouro a respeito do sistema cardiovascular, que começou no fim da década de 1940. “Analisamos dados de voluntários da terceira geração dessa investigação, literalmente os netos dos participantes originais, em muitos casos”, comenta o autor. O grupo foi investigado entre 2016 e 2019, momento em que passaram por exames médicos diversos e periódicos, essencialmente testes de exercício cardiopulmonar (TECP), que mede o condicionamento físico com mais exatidão.

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