Inflação de fevereiro: é a maior variação no mês desde 2015

Com alta de 1,01% em fevereiro, a inflação oficial do país teve a maior variação para este mês em sete anos. A informação é do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que revela que esta é a maior variação desde 2015. O índice ficou 0,47 ponto percentual acima do alcançado em janeiro, já acumula aumento de 1,56% este ano e de 10,54% em 12 meses, conforme divulgado pela Agência Brasil.

Entre as categorias que mais colaboraram para a alta, os preços do setor de alimentação e bebidas avançaram 1,28%, em continuidade às elevações que vinham sendo registradas mês a mês, desde janeiro de 2020. No acumulado dos últimos doze meses, houve reajuste de 9,12%. Entre os principais aumentos, por sua vez, ganham destaque itens essenciais para a mesa das famílias brasileiras, como café moído e açúcar refinado, que tiveram alta de 61,19% e 43,77%, respectivamente.

O preço do combustível também ficou mais caro em 12 meses: o encarecimento da gasolina (32,62%), do diesel (40,54%) e do etanol (36,17%), inclusive, tem sido um dos assuntos mais comentados desde que a Petrobras fez reajustes para as distribuidoras, em meio à disparada dos preços do petróleo.

Não à toa, o país ficou entre as quarenta nações com pior custo de vida em 2021, afirma o empreendedor digital e treinador de líderes Denis Macedo, citando dados de um estudo da multinacional alemã Cuponation. 

Para o treinador de líderes, a alta no custo de vida e a tendência de alta na inflação para este ano são fatores que têm estimulado a busca por renda extra no Brasil. “Em um cenário de crise econômica, cresce a procura por uma renda adicional que não tome tempo e nem custe muito da rotina – que, muitas vezes, está sobrecarregada por conta do trabalho principal, estudo e locomoção”.

Neste sentido, prossegue, disparam as buscas por trabalhos para conquistar renda extra por meio da internet, que oferece retornos acima da média de mercado e não têm influência da inflação. “As mídias digitais têm sido exploradas como um espaço para trabalhar e empreender, o que, inclusive, tem despertado interesse para cursos que prometem ensinar a ganhar dinheiro em redes como o Instagram”.

Trabalhador digital busca renda extra com flexibilidade

De acordo com Denis Macedo, é possível identificar um perfil prevalente de pessoas que buscam renda extra por meio da internet no Brasil. “Em geral, quem procura um trabalho digital para complementar a renda são profissionais que já têm uma bagagem no mercado de trabalho tradicional e perceberam que o mundo virtual é um meio rentável, por isso resolveram surfar essa onda”.

Ainda segundo o empreendedor digital, há uma adesão crescente de mulheres que são mães e que têm deixado seus empregos tradicionais para se dedicar aos trabalhos on-line.

“Muitas mães estão abandonando o trabalho tradicional, que exige deslocamento, horário fixo e patrão, para conquistar uma renda que pode ser dez vezes maior, com o bônus de ter mais qualidade de vida e poder cuidar da casa e dos filhos”, afirma.

A análise de Denis Macedo é corroborada por um estudo que aponta que 60% dos “talentos independentes” na web têm filhos e 50% são mulheres. A informação é da pesquisa “A Nova Era do Trabalho”, realizada pela Workana, plataforma de trabalho freelance e remoto.

O levantamento, que coletou respostas de 13 mil usuários no final de 2021, também mostra que 84% dos entrevistados acreditam que “o trabalho à distância favorece a inclusão e igualdade de oportunidades, rompendo barreiras culturais, sociais e de gênero”, conforme publicado pelo Diário do Comércio.

Para mais informações, basta acessar: https://www.instagram.com/treinadordelideres/

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