Ao longo de três semanas, as unidades Pompeia, Araraquara, Birigui, Campinas, Jundiaí, Piracicaba, Ribeirão Preto e Sorocaba recebem shows de artistas que apresentam um panorama da rica produção do universo jazzístico mundial, representado por nomes consagrados e outros em ascensão de países como Estados Unidos, Espanha, Itália, Canadá, Azerbaijão, Chile, Cuba, Congo, Noruega, Portugal e Brasil. Enquanto os Centros de Música do Sesc, nas unidades Consolação e Vila Mariana, e o Centro de Pesquisa e Formação recebem atividades formativas com artistas e críticos musicais.
A programação abarca vertentes e fusões do estilo com a música erudita, blues, funk, soul, r&b, pop, rock, hip-hop, música eletrônica, samba, choro, gafieira e outras expressões regionais dos países participantes. Caso do pianista do Azerbaijão Isfar Sarabski, que vem pela primeira vez ao Brasil com seu jazz-mugham, ritmo que mistura jazz e improviso persa/iraniano; dos congoleses do Jupiter & Okwess, do pianista italiano Stefano Bollani, do quinteto norueguês Time Is a Blind Guide ou do veterano cubano Omar Sosa.
Entre os representantes da história do gênero, um dos ícones do jazz avant-garde, o saxofonista americano Archie Shepp reúne-se com o percussionista Kahil El Zabare os músicos do Ritual Trio para um tributo a John Coltrane. Também sobem aos palcos o compositor, saxofonista e flautista norte-americano Henry Threadgill,vencedor de um Pulitzer em 2016, e o guitarrista James “Blood” Ulmer, que ao lado da Memphis Blood Blues Band recebe a participação especial de Vernon Reid.
Da nova geração, comparecem o trio de eletro-groove Now is Now, liderado pelo pianista Jason Lindner, que participou do último disco de David Bowie, Blackstar (2016), pelo qual ganhou dois prêmios Grammy, o guitarrista, arranjador e compositor paulistano Lourenço Rebetez e seu mix entre jazz contemporâneo e tradições afro-brasileiras, além do pianista paraibano Salomão Soares, cujo trabalho alterna releituras de clássicos brasileiros e composições autorais.
Compõem a lista dos nacionais: Dom Salvador e seu sexteto, que prometem uma aula de samba-jazz com a perfeita intersecção entre as criações norte-americanas e a levada sincopada da música brasileira; o coletivo Dorival, formado por Tutty Moreno, Rodolfo Stroeter, André Mehmari e Nailor “Proveta” Azevedo, que homenageia a obra de Dorival Caymmi com acentos jazzísticos; a big band mineira Iconili e o septeto Itiberê Zwarg & Grupo, lançando o disco Intuitivo pelo Selo Sesc.
Há de se destacar também a participação feminina do lineup, representada pela cantora espanhola Buika, de volta ao Brasil com sua mescla de jazz, flamenco, soul e ritmos africanos; a saxofonista chilena Melissa Aldana, primeira mulher e primeira sul-americana a conquistar a Thelonious Monk International Jazz Saxophone Competition, em 2013; a pianista canadense Renee Rosnes e a portuguesa Susana Santos Silva, trompetista que se apresenta ao lado do inglês Fred Frith Trio em um show com improviso.
Pelo mesmo caminho, o da improvisação, segue o trompetista norte-americano Charles Tolliver, a dupla Mike Moreno e Guilherme Monteiro, em seu primeiro show autoral, e o pianista norte-americano de origem indiana Vijay Iyer, autor de um dos álbuns de jazz mais elogiados de 2017, Far From Over.
Serviço
Festival Sesc Jazz
De 14 de agosto a 2 de setembro de 2018.
Programação disponível: https://www.sescsp.org.br/programacao/161482_SESC+JAZZ+2018
Venda online: pelo Portal do Sesc.
Venda presencial: nas bilheterias das unidades do Sesc no Estado de São Paulo.
Limite de 4 ingressos por pessoa.
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Com informações da Assessoria de Imprensa do Sesc Jazz.