De acordo com o Facebook , o objetivo é colaborar para o desenvolvimento do ecossistema econômico e tecnológico no Brasil. Para isso, a empresa ajudará a capacitar jovens de baixa renda com cursos de programação e fornecer recursos para pequenos e médios empresários crescerem. O espaço é planejado para incorporar elementos do DNA da “cultura hacker“ da empresa, com a premissa de que tudo pode ser aperfeiçoado de forma colaborativa. A ideia é que exista uma interação entre jovens que estiverem no espaço para aprender e as startups abrigadas por lá, gerando oportunidades de emprego.
“A tecnologia é importante principalmente para jovens que estão entrando no mercado de trabalho”, afirmou o vice-presidente do Facebook Diego Dzodan no anúncio do novo espaço. “Teremos milhares de bolsas com foco em tecnologia e empreendedorismo.“ “A Estação Hack é um investimento no futuro do Brasil. Queremos oferecer aos brasileiros que querem inovar as ferramentas para fazer isso“, completou.
O espaço
Na avenida Paulista, número 1.374, o local fica na saída da estação Trianon-Masp do metrô. O espaço de mil metros quadrados terá três salas de aula, lounge e espaço de convivência, sala de reunião e 52 estações de trabalho para as selecionadas pelo programa de aceleração.
Serão oferecidas bolsas a mais de 7.400 jovens. As aulas serão ministradas por parceiros do Facebook. Algumas das vagas são reservadas a estudantes da rede pública de ensino.
Em parceria com a Artemisia, organização sem fins lucrativos pioneira no fomento de negócios, o Facebook deverá implementar um programa de aceleração de startups com potencial de alto impacto sobre a sociedade. A Estação Hack ainda abrigará sessões de programas de empreendedorismo e marketing digital da empresa, como o Impulsione Seu Negócio e o #ElaFazHistória, que desde 2015, já capacitaram mais de 200 mil pequenos e médios empreendedores brasileiros.
Formação
Um dos focos do espaço será de formar talentos na área da tecnologia. “Teremos um déficit de 160 mil pessoas com formação em tecnologia até 2019 no Brasil”, afirma Dzodan. Os números são do estudo Networking Skills in Latin America.
A vertente de educação do projeto pretende lutar contra esse dado. Serão 2.200 bolsas para cursos em tecnologia e outras 1.400 bolsas para workshops—além de 3.200 vagas para cursos de empreendedorismo.
Todo o trabalho será desenvolvido com parceiros. A MadCode, rede de ensino de programação, dará 1.000 bolsas de introdução à programação, por exemplo. Os parceiros do Espaço Hack são: Mastertech, MadCode, Reprograma, JuniorAchievement, Astemisia e o Centro de Empreendedorismo e Negócios da FGV.
Para mais informações sobre o Estação Hack, acesse a página oficial do espaço no Facebook.
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Da Redação.