“Mas isso mudou”, afirma Reginaldo José Gonçalves, membro da União de Núcleos e Associações de Moradores de Heliópolis e Região (Unas), entidade que fica na Rua da Mina, uma das principais vias de acesso à comunidade. “Heliópolis quer dizer cidade do sol. Agora tem sol de dia e LED de noite”, comemora o morador. A instalação da nova iluminação deve estar concluída na próxima semana.
Estavam previstos inicialmente 800 pontos de luz branca de LED na favela que tem 1 milhão de metros quadrados, mais de 32 mil domicílios e cerca de 6 mil estabelecimentos comerciais. Agora, a troca será feita em 1,4 mil pontos de lâmpadas de sódio (luz amarela). O programa é parte da iniciativa da Prefeitura de trocar as lâmpadas em toda a cidade.
De acordo com Simão Pedro, a vantagem da luz de LED está na economia de consumo de energia e na manutenção do sistema. “A duração das lâmpadas pode chegar a 12 anos de uso”, diz o secretário.
Primeira favela da América Latina a ter iluminação pública de lâmpadas de LED (Light Emitting Diode), Heliópolis nasceu nos anos 70.
Foto: Alex Silva / Estadão.
Para a comerciante Osamira Ferreira Costa, proprietária do Mec Favela, que serve sanduíches de hambúrguer, a troca das lâmpadas “melhora o negócio”. Ela conta que o movimento principal da casa é à noite.
Pablo Pereira em O Estado de S.Paulo.