Largo da Batata, parques Ibirapuera e do Carmo na mira do programa ‘WIFI Livre’

A rede wi-fi gratuita poderá chegar aos parques do Carmo e Ibirapuera e a pontos do largo da Batata e da praça Buenos Aires. Os espaços aparecem no resultado de uma consulta pública concluída neste mês e que foi realizada como parte dos planos da prefeitura para expandir o serviço. 

Em entrevista à sãopaulo, o secretário de Serviços, Simão Pedro, afirmou que a prefeitura deverá estudar as sugestões da população e verificar se, de fato, é viável a instalação dos pontos de acesso à internet nas áreas. Para levar a ideia adiante, ele espera atrair empresas interessadas em custear o serviço em troca de espaços para anunciar nos locais. Hoje, os 119 pontos em operação do programa WiFi Livre SP são mantidos com recursos públicos e, neste ano, devem consumir R$ 13 milhões. 
 
sãopaulo – Encerrada a consulta, qual a próxima fase do projeto de expansão? 
Simão Pedro – Abrimos uma consulta pela internet e tivemos quase 2.000 sugestões. O parque do Carmo foi o campeão das sugestões. Agora, lançaremos um edital. Alguns lugares consideramos atrativos para a iniciativa privada expor a sua marca… Todo mundo quer pegar o Ibirapuera pelo volume de frequentadores, mas temos de oferecer o serviço lá na Brasilândia.
 
Quais são outros locais atrativos? 

O largo da Batata, o parque do Carmo, o vale do Anhangabaú, a praça Buenos Aires. Queremos colocar nesses locais, mas oferecer o serviço em troca da publicidade, da exposição da marca. Faremos o chamamento [de empresas] para um primeiro lote, que inclui o largo da Batata e a praça José Ória, na Vila Sônia. Lançaremos o projeto piloto para esses locais e, depois, entram os lotes com parque Ibirapuera e Paulista. 
 
Há um ponto específico na Paulista? 
Já temos no Masp, mas volta e meia vem sugestões [para outros pontos]. Não temos uma definição sobre isso.
 
Quantos pontos novos serão? 

Não temos definido. Faremos o chamamento agora para ver o alcance. O final de fevereiro é o prazo para o recebimento de propostas. Aí a ideia é, no início de março, assinar o primeiro lote. Se tivermos sucesso, aí pode expandir. Pode ser que até dezembro [deste ano] você faça um determinado número de praças, aí no ano que vem abre em outros locais. 
 
O ponto de acesso no parque Ibirapuera pode sair ainda neste ano?
É um dos lugares mais cobiçados [por empresas]. Até o deixamos de fora das primeiras praças, pois imaginamos que lá é muito atrativo para o setor privado querer bancar o serviço. Pode ser que sim, dependerá muito do sucesso do projeto que faremos até março.

***
Elvis Pereira na Revista sãopaulo.

 
 

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