Veja o que está e o que não está permitido na segunda etapa da fase de transição, iniciada no último sábado:
Abre
- Shoppings, galerias e comércio de rua (das 11h às 19h e com 25% de ocupação máxima),
- Restaurantes e similares (das 11h às 19h e com 25% de ocupação máxima),
- Salões de beleza e barbearias (das 11h às 19h e com 25% de ocupação máxima),
- Igrejas e templos religiosos (25% de ocupação máxima),
- Cinemas, teatros e atividades culturais (das 11h às 19h e com 25% de ocupação máxima),
- Eventos e casas de show (das 11h às 19h, com todos sentados, sem aglomeração e 25% de ocupação máxima),
- Academias de esporte e centros de ginástica (funcionamento máximo de 8h entre as 6h e as 19h, com 25% de ocupação máxima),
- Parques estaduais e municipais (entre 06h e 18h) e zoológico
- Farmácias e serviços de saúde,
- Mercados, supermercados e locais que vendam comida, mas sem consumo local,
- Escolas (retomada gradual com até 35% de ocupação) e cursos da área de saúde em universidades,
- Construção civil e indústria,
- Concessionárias,
- Lavanderias,
- Serviços de segurança pública e privada,
- Empresas de locação de veículos.
Fecha
- Bares (só funcionam delivery, drive-thru ou retirada),
- Universidades (exceção para cursos de saúde),
- Atividades com aglomeração,
- Permanece valendo o toque de recolher das 20h às 5h.
O que mudou
Da primeira para a segunda etapa da fase de transição reabriram agora:
- Restaurantes, serviços como salões de beleza, atividades culturais, das 11h às 19h, com 25% de lotação
- Academias por até 8 horas diárias entre as 6h e as 19h
- Parques estaduais e municipais entre as 6h e as 18h
O que é a “fase de transição”
Quando o Plano São Paulo foi lançado, no ano passado, o objetivo era acompanhar indicadores como ocupação dos leitos e números de casos, para avaliar se era possível retomar atividades econômicas e a circulação de pessoas. Para isso, foram criadas cinco fases —que iam da vermelha (a mais restritiva, em que apenas os serviços essenciais devem funcionar) até a azul (de maior controle da pandemia).
No mês passado, a equipe de Doria criou a “fase emergencial”, com mais restrições do que a vermelha. Uma delas era uma espécie de toque de recolher, para conter aglomerações das 20h às 5h. Agora, é a vez da “fase de transição” entre as cores vermelha e laranja, ainda que os indicadores epidemiológicos permaneçam altos. Segundo João Gabbardo, coordenador-executivo do Centro de Contingência, a medida também se justifica para evitar que algumas regiões, como a Grande São Paulo, já teriam passado para a fase laranja, ainda mais flexível do que a fase atual, nesta última semana.
Optou-se por fazer essa fase de transição, em que todo o estado continua com uma uniformidade de recomendações, o que facilita o controle, facilita que as pessoas não saiam de uma região para buscar outro serviço que está fechado, para outro serviço que está aberto em outra região.
Para o governo, as medidas de controle da circulação apresentaram bons resultados. Ontem, o secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn, disse que, pela primeira vez, em dois meses, houve “uma redução concomitante dos três índices: casos, internações e óbitos”.
Pelos dados da secretaria, na última semana, foram registrados:
- 12.784 novos casos por dia no estado,
- 14,3% a menos do que na semana anterior; 2.267 novas internações diárias, com queda de 6%; e
- 621 óbitos por covid por dia, 23,6% a menos.
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Com informações UOL e Prefeitura de São Paulo.