SP simplifica liberação para filmagens e monta rede popular de cinemas

Ao lançar na manhã desta quarta-feira (30) um circuito público de salas de cinema, o prefeito Fernando Haddad disse que quer tornar o município o maior exibidor de filmes de São Paulo. “Nós queremos passar o Cinemark, a prefeitura quer ser o maior exibidor. Senão o cinema não vai avançar como linguagem”, afirmou Haddad, durante entrevista coletiva.

Com 20 salas abertas em 15 Ceus (Centros de Educação Unificada) e cinco centros culturais, o Circuito SPcine inaugura nesta quarta-feira (30) uma rede popular de cinemas com ingressos subsidiados, mas gratuitos para a população. Nos CEUs, a entrada será gratuita. Já nos centros culturais será cobrado pelo bilhete um valor simbólico que varia entre R$ 4 e R$ 8. A programação pode ser vista no site da Prefeitura.

Com o investimento inicial de R$ 7,5 milhões, a rede começa com 6.500 poltronas e 200 sessões semanais, com expectativa de atrair 63 mil espectadores por semana (960 mil espectadores por ano, com taxa de ocupação estimada em 30%). Já é a segunda maior rede exibidora da cidade, e pretende mesclar filmes nacionais com sucessos internacionais. “Nada contra blockbuster, a população da periferia tem direito”, afirmou o prefeito.

Foram comprados equipamentos de exibição modernos para exibir longas em espaços pré existentes. O projeto que funciona a partir desta quarta-feira  (30) irá funcionar em 15 CEUs  (Centros Educacionais Unificados) e no Centro Cultural de São Paulo, Cine Olido, o Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes e a Biblioteca Pública Roberto Santos.


O prefeito Fernando Haddad entre Nabil Bonduki (esq.) e Alfredo Manevy. Foto: Tatiana Santiago / G1.

São Paulo Film Commission

O prefeito e os secretários de Cultura, Nabil Bonduki, e de Educação, Gabriel Chalita (o programa é uma iniciativa conjunta) também anunciaram a criação da São Paulo Film Commission, cujo decreto de instalação estará no Diário Oficial do Município desta quinta.

A Film Commission cria um cadastro único na prefeitura para integrar e padronizar o processo de autorização de filmagens –revelando que perdeu R$ 30 milhões por burocracia nessas autorizações, a prefeitura promete autorizações em dois dias para publicidade e preço  tabelado (descontos de 40% a 80%).  Segundo o prefeito, era uma reclamação unânime do setor do audiovisual a dificuldade de se filmar em São Paulo.

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Com informações de Tatiana Santiago do G1 São Paulo e Jotabê Medeiros para o UOL.

 

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