“A Airbus e o Grupo RATP irão analisar as condições para o desenvolvimento da oferta deste serviço a custo oferecendo controlado e trabalhar na mobilidade e integração urbana a fim de tornar o veículo voador acessível para o maior número de pessoas” as empresas disseram em um comunicado.
Essa parceria deve permitir “explorar a viabilidade de serviços de mobilidade aérea urbana (UAM: Urban Air Mobility, em inglês) na região de Île-de-France”, disseram.
Este projeto deve permitir “o fornecimento de um serviço de um ponto a outro aos viajantes, que se beneficiarão da inovação dos dois grupos em termos de mobilidade sustentável e compartilhada, como o veículo autônomo e elétrico”, informam.
“A Airbus está desenvolvendo atualmente demonstradores tecnológicos autônomos, sem piloto, para permitir a conexão mais rápida das pessoas”, disse Guillaume Faury, o presidente executivo da Airbus.
“Isto não é ficção científica. É um fato. Hoje, temos todos as peças técnicas. Mas é preciso harmonizá-las para integrá-las na vida cotidiana sem comprometer a nossa prioridade, que é a segurança “, continuou ele.
Segundo ele, a RATP, com o “conhecimento do usuário, de suas necessidades e dos serviços relacionados [ao transporte urbano] torna-se o parceiro ideal para a Airbus.”
“Além do transporte de massa, que permanece nosso principal negócio, é importante para o Grupo RATP valorizar o seu know-how humano e a sua técnica para desenvolver novas formas de mobilidades e novos serviços para a cidade inteligente do futuro”, acrescentou Catherine Guillouard, CEO do Grupo RATP.
“Estamos felizes em trabalhar com a Airbus, líder mundial em aeronáutica, que vai nos trazer seu conhecimento único no domínio do ar”, acrescentou.
A Airbus anda comprometida nos últimos anos com a mobilidade urbana à propulsão elétrica, com dois projetos conduzidos em paralelo, o táxi voador Vahana e o CityAirbus, com decolagem e pouso autônomos e verticais.
Tais projetos são tecnologicamente viáveis e o principal obstáculo é a inserção de aeronaves autônomas no espaço aéreo urbano, que nenhum país do mundo permite por enquanto.
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Com informações The Telegraph (Inglês).