Ao longo das seis décadas o Zoológico de São Paulo recebeu milhões de visitantes. Com o tempo ele também virou uma referência na preservação da fauna brasileira.
Foi num dia chuvoso em março de 1958 que o zoológico abriu as portas à população. E já foi inaugurado com um número de animais considerável para a época: quatrocentos.
Os primeiros moradores estrangeiros, como leões, camelos, ursos e elefantes foram comprados de um pequeno circo.
Já os brasileiros, como onças e galos da serra, vieram de Manaus, capital do Amazonas.
E desde aquela época, a Avenida Miguel Stéfano, o principal acesso ao zoológico, já ficava congestionada nos fins de semana e feriados.
Em 1959, um ano depois da abertura, o Rio de Janeiro emprestou para para exibição um rinoceronte, o cacareco. Um jornalista de São Paulo resolveu fazer uma brincadeira e lançou o animal como candidato a vereador.
Ele recebeu mais de cem mil votos. Claro que todos foram anulados, mas o rinoceronte entrou para a história da cidade.
Com o passar dos anos, outros animais foram chegando, como os primeiros cangurus, em 1984. Os tigres brancos, que vieram da França. O cachorro do mato – um animal ameaçado de extinção e espécie de jacaré que pode chegar a pesar 300 kg.
Hoje, são mais de 3.200 animais, entre aves, répteis, mamíferos, anfíbios e invertebrados.
O zoológico também se tornou um importante centro de reprodução em cativeiro. Na década de 1980, nasceu o primeiro mico leão.
Há três anos, outro marco para a preservação da fauna brasileira: o nascimento de um filhote de arara azul, uma espécie ameaçada de extinção. Foi a primeira arara azul a nascer em cativeiro em toda a América Latina.
Zoológico de São Paulo
Avenida Miguel Stéfano, 4241, Água Funda – São Paulo – Tel: (11) 5073-0811
Horários: das 9h às 17h
Estacionamento para ônibus e veículos de passeio: em frente a Bilheteria Principal
Mais informações: www.zoologico.com.br