O Centre Georges Pompidou lançou na noite de quinta-feira, 14, em Paris a exposição “Oswald de Andrade : passeur anthropophage”, dedicada ao escritor brasileiro.
A mostra faz parte do Museum Livre, uma iniciativa do Museu Nacional de Arte Moderna para revisitar a obra de grades autores de movimentos de vanguarda do século 20.
O escritor brasileiro estará assim em uma lista de homenageados que tem ainda nomes como André Breton, Gertrude Stein, Blaise Cendrars e Aimé Césaire. A exposição-documento sobre Oswald de Andrade foi organizada por Leonardo Tonus, professor de literatura brasileira da Sorbonne, em colaboração com as curadoras Julie Champion e Mathilde Bartier.
A mostra ficará em cartaz até maio, mas na noite desta quinta-feira haverá leitura de textos e debate sobre os autores com especialistas como Bernard Blistène, diretor do Museu Nacional de Arte Moderna, com os conservadores Angela Lampe, Aurélien Lemonier, Nicolas Luicci-Goutnikov, além do próprio Leonardo Tonus. Além do debate, o professor brasileiro fará a leitura de trechos do Manifesto Antropofágico, manifesto literário inaugural do movimento lançado por Oswald de Andrade, que foi o principal incentivador do Modernismo no Brasil.
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Andrei Neto em O Estado de S.Paulo.
Andrei Neto em O Estado de S.Paulo.