Edital seleciona projetos de pesquisa para avaliação do programa De Braços Abertos

A Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania lança nesta quarta-feira (17/2) o edital de abertura de inscrições para selecionar projeto de pesquisa que tenha como objetivo uma avaliação quantitativa e qualitativa do programa De Braços Abertos (DBA). O Braços Abertos é um programa de redução de danos da Prefeitura de São Paulo que proporciona trabalho e moradia a usuários de crack da região da Luz. O projeto selecionado via edital será financiados com recursos do Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (SENAD).
 

O estudo avaliará o impacto do DBA na vida de seus beneficiários, considerando aspectos como perfil socioeconômico, psicossocial, origem territorial e mudanças de comportamento. Com isso, servirá de subsídio para a continuidade do programa e o aperfeiçoamento das políticas públicas de prevenção do uso, tratamento e reabilitação de pessoas com uso abusivo de substâncias psicoativas.

Poderão ser inscritos no edital projetos desenvolvidos pela sociedade civil, instituições de Ensino Superior, institutos de pesquisa e organizações públicas ou privadas sem fins lucrativos. O valor máximo disponibilizado para a pesquisa é de 400 mil reais, sendo que os participantes terão doze meses para a execução do projeto.

Acesse o edital aqui.

Inscrições – As instituições interessadas poderão inscrever seus projetos comparecendo à SMDHC, à sala da Assessoria Especial de Políticas Públicas sobre Drogas (Rua Líbero Badaró, 119, 6º andar), de segunda à sexta-feira, das 10h às 13h e das 14h30 às 17h.

A inscrição por correio precisa conter toda a documentação prevista no edital e deverá ser endereçada ao mesmo local. As inscrições terminam dia 17 de março.

De Braços Abertos – O programa atua na região da Luz conhecida como Cracolândia e objetiva o resgate social dos usuários de crack por meio de trabalho remunerado, alimentação e moradia, com orientação de intervenção não violenta. Suas diretrizes trazem um novo olhar sobre o dependente químico, que deixou de ser tratado como um caso de polícia e passou a ser encarado como cidadão, com direitos e capacidade de discernimento. O tratamento de saúde é uma consequência das etapas anteriores, e não condição prévia imposta para participar do programa.

As ações são coordenadas pelas secretarias municipais de Saúde (SMS), Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), Desenvolvimento,Trabalho e Empreendedorismo (SDTE), Segurança Urbana (SMSU) e Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC).

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Fonte: Portal da Prefeitura.

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