Passou horas e horas de suas manhãs esperando-os passar por baixo de duas pontes da cidade para registrar este recorte colorido da realidade e, por que não, cultura vietnamita. Conta que uma das coisas mais admiráveis sobre estes vendedores é saber que eles acordam muito cedo, por volta das quatro da manhã, e vêm de muito longe, andando quilômetros e quilômetros, para comercializar seus produtos na cidade, e que nem se dão conta da beleza que compartilham todos os dias.
Ainda no Vietnã, Heerink teve a ideia de fazer um livro fotográfico em homenagem aos ambulantes. “Depois que eu comecei o projeto, senti que os vendedores eram muito desvalorizados, eles levantam cedo, têm que trabalhar duro por longas horas, e fazem Hanoi muito mais colorida do que já é”, explica ela, que vende algumas fotografias e arrecada doações no site Kickstarter para financiar seu projeto do livro.
As fotos abaixo são encantadoras.
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Por Leandro Lima na Stufhood.