Programa de compostagem tem balanço positivo

Projeto-piloto em 2.006 residências da capital visa a criação de modelo em larga escala para tratamento de resíduos sólidos.

Balanço publicado na manhã desta segunda-feira, 1, pelo programa, mostra que apenas 47 das 2.006 participantes do projeto de compostagem doméstica de lixo da Prefeitura de São Paulo desistiram do programa. A primeira pesquisa com os participantes mostra, por outro lado, 13,8% deles chegaram a pensar em desistir por causa das complicações do projeto. 

A ideia do programa é estudar hábitos de moradores da cidade diante do descarte de lixo doméstico para viabiliza a distribuição de composteiras em larga escala, reduzido a quantidade de lixo orgânico, não reciclável, produzida pela cidade. Nas composteiras, o lixo depositado vira adubo. As caixas de compostagem foram entregues após uma seleção ocorrida em junho do ano passado.

Além de manter as composteiras em casa, os 2.006 voluntários têm de responder a pesquisas de acompanhamento do programa. O questionário revelou que 80% dos participantes usa o adubo criado pelas composteiras dentro da própria casa ou de amigos. 17% disseram que também cederam o adubo para jardins de prédios e colégios. 

O programa, entretanto, revela-se trabalhoso, de acordo com a pesquisa. Enquanto 42,8% dos voluntários disseram que têm de se dedicar à compostagem por um tempo entre 30 e 60 minutos por semana, 7,9% deles afirmaram que o processo consumiu mais de duas horas de trabalho por semana. 

A pesquisa perguntou também quais eram as principais atividades encontradas pelos voluntários. 66,6% disseram que a presença de moscas foi um problema, mas 59,4% deles afirmaram que conseguiram solucionar o problema após se informarem. Entre os problemas com menor incidência, 7,3% dos voluntários afirmaram que sentiram nojo ao lidar com os resíduos orgânicos. Mas 84,9% dessas pessoas também afirmaram que, após buscar ajuda, conseguiram lidar melhor com o problema. Por fim, a avaliação dos 97% voluntários aprovaram o programa. 

Os voluntários conversam entre si, com supervisão dos coordenadores do projeto, pelas redes sociais. O programa não tem prazo de término. Até aqui, os custos da pesquisa têm sido arcados pelas empresas Loga e Ecourbis, que fazem a coleta de lixo da capital.

Bruno Ribeiro no Estado de S.Paulo. 

 

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